(Divulgação)
Desde que se mudou para o Rio de Janeiro, em 2008, a mineira Raquel Coutinho começou a contar com o guitarrista Maurício Negão. Para a produção do novo disco, ela ainda recorreu a mais um prestigiado amigo: o percussionista Marcos Suzano. Com uma produção a seis mãos, eles deram vida a “Mineral”, um disco que é assinado por Raquel Coutinho, mas que nasceu a partir da dedicação de muita gente. Seu lançamento acontece nesta quinta-feira (25), no Teatro Bradesco.
“Foi um disco feito de forma muito colaborativa. Primeiro convidamos o Suzano para acrescentar na criação rítmica e trazer elementos eletrônicos. Depois, mandamos as músicas para o (tecladista) Sacha Amback, que teve liberdade para colocar teclados e samplers da forma que quisesse”, diz Raquel Coutinho.
As gravações instrumentais foram feitas no Rio, enquanto as vozes foram registradas em Belo Horizonte, com participações de Kiko Klaus, Sérgio Pererê e Hironaky. No repertório, há músicas autorais (a maioria, com Negrão) e versões para “Gris”, de Iara Rennó, e “Underground Demais para a Cidade”, de Allison Vaz.
Esta última, é uma composição que dá luz a uma relação de Raquel com Belo Horizonte. “é uma música que fala de uma cultura do subúrbio, mais especificamente sobre a Zona Noroeste, onde está o Tambolelê, que foi onde eu aprendi a tocar tambor”, explica.
Para o show de lançamento, Maurício Negão não poderá estar presente, porque o guitarrista costuma acompanhar alguns artistas de movimentada agenda – como Ney Matogrosso. Conciliar agenda com Marcos Suzano também não será tarefa fácil para Raquel. “Treinamos o André Valle para substituir o Negão e sei que teremos de treinar outros músicos para substituir o Suzano e o Sacha. Mas acho ótimo que eles trabalhe muito”.
Raquel Coutinho no Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244 – Lourdes). Hoje, às 20h30. R$ 30 e R$ 15