(Renata Mello/Divulgação)
RIO DE JANEIRO – Abrir espaço para todos os tipos de manifestações sonoras, das mais convencionais às mais experimentais é a proposta do LabSonica, projeto lançado esta semana no Rio de Janeiro. Chancelada pela empresa de telefonia móvel Oi, a proposta se volta para a produção e criação musical, incluindo o som e suas relações com a arte.
Roberto Guimarães, gestor cultural da Oi Futuro, conta que a ideia do projeto é trabalhar com toda a cadeia sonora e musical. Buscando fomentar a criatividade e a inovação nesses campos, o laboratório ganha um espaço físico, que deve ser lançado entre novembro e dezembro, no Flamengo, e fornecer infraestrutura necessária para bandas, músicos, produtores, pesquisadores, gravadoras independentes e outros projetos sonoros. “A gente investiu muito tempo em música, mas agora abrimos o espectro. Estamos falando não só da produção musical, mas também de todos os tipos possíveis de som, todas as vertentes, todas as cadeias possíveis”, explica Guimarães.
A ideia é proporcionar também o intercâmbio entre diferentes áreas relacionadas ao som. “Conjugar mais o verbo co-criar, a criação de rede, dar as mãos. O mundo está muito difícil, então a gente grita mais que nunca que só faz sentido fazer o projeto juntos”, aponta Guimarães.
Participação
A ideia de cooperação se estende para além do espaço físico do LabSonica e se faz presente também na 1ª edição do projeto “Residência Laboratório Sonoro”, que prevê ocupação de propostas no local.
O edital foi lançado na segunda-feira e está disponível no site da Oi Futuro para consulta pública e o objetivo é que ele seja construído de forma colaborativa. “O que é legal é que começamos com essa atitude de colocar para consulta pública. Isso significa que de fato queremos construir a muitas mãos essa história que está nascendo”, destaca Guimarães.
A repórter viajou a convite da organização do evento