Seis ônibus são removidos após operação de fiscalização na região do Barreiro
Dos seis recolhidos, um estava sem a autorização de tráfego (AT) e os outros cinco com problemas no freio de porta
A operação “Tolerância Zero” retirou seis ônibus de circulação após fiscalização de coletivos em frente à garagem da Transoeste, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (26). Conforme a Prefeitura de BH (PBH), um dos veículos estava sem a autorização de tráfego (AT) e os outros cinco com problemas no freio de porta.
A fiscalização de hoje está sendo realizada por agentes da BHTrans e a Guarda Municipal, e deve se repetir nos próximos dias, com operações durante a manhã e a tarde na porta de outras empresas. Segundo o executivo municipal, a intenção é avaliar as condições dos veículos que estão em operação e recolher os que estejam sem Autorização de Tráfego (AT).
“Nós vamos fazer blitze nessa semana e nas duas próximas, nas portas das garagens, para focar em dois tipos de veículos: os que estão sem autorização de tráfego e os que têm maior número de reclamações de usuários”, afirmou Gabriela Pereira, diretora de Planejamento e Controle da Mobilidade da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob).
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Ainda de acordo com Gabriela, a Transoeste, primeira empresa fiscalizada nesta segunda-feira, possuía no início da operação cerca de 30 veículos com mais de três reclamações nos últimos três meses, e pelo menos oito sem autorização de tráfego. Ela afirmou que os veículos sem a AT são localizados por GPS, e quando parados, são recolhidos para a garagem da empresa até que os requisitos mínimos sejam cumpridos.
A fiscalização foi intensificada após o prefeito Fuad Noman (PSD), declarar ‘tolerância zero' com relação às infrações cometidas pelas empresas de ônibus na capital. "Acabou a farra, agora é tolerância zero com o Sindicato das Empresas de Transporte (Setra-BH). Não vamos mais aceitar ônibus mal conservado, com pneu careca, portas caindo. Vamos tirar da rua ônibus sem condições de uso, a fiscalização vai estar junto. Se isso acontecer, a empresa vai ser severamente punida", afirmou Fuad.
Procurada, o Setra-BH, que representa as empresas que prestam serviço de transporte público na capital, informou que acompanha a ação de fiscalização e que em breve irá se posicionar.
*Estagiário sob supervisão de Gledson Leão
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