(Élcio Paraíso/Divulgação)
O encontro da contemporaneidade e as nuances da arte negra aportam nesta quarta-feira (29) na 2ª edição do Terreiro Contemporâneo de Dança. A mostra se estende até o próximo dia 2 e acontece no Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade. O evento, que reúne artistas e pensadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte, conta com uma série de atividades gratuitas.
"O Brasil é considerado um país do futuro porque, como poucos, é plural, mas a maneira como lidamos com a diversidade ainda não reconhece os traços intensos que temos com a África. O festival irá discutir ponto a ponto observações como essa", explica o idealizador e coordenador geral da mostra, Rui Moreira.
Os primeiros passos do Terreiro Contemporâneo de Dança aconteceram em 2008 e, para Moreira, o evento tomou proporções e relevância incontestáveis. Para ele, Belo Horizonte (assim como Salvador), abre as portas para receber festivais e mostras que primam pela valorização da cultura negra. "O Terreiro busca um caráter reflexivo e multiplicador, com o objetivo de confrontar discursos em um contexto ligado ao que se tem de mais forte e direto com o continente africano: a dança".
Terreiro Contemporâneo de Dança, no Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade s/n). Até domingo (2). Horários das atividades no (31) 2535-2191 e no site oficial do evento http://www.centroculturalvirtual.com.br,.