‘Um Dia Instrumental’ toma conta da praça de Santa Tereza

Cinthya Oliveira/Hoje em Dia
05/09/2014 às 08:05.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:05
 (Divulgação)

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Toda a diversidade da música instrumental feita no Brasil estará presente ao evento “Um Dia Instrumental”, realizado neste domingo, a partir das 14h, na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, de graça. Serão três atrações de destaque local e uma nacional.

Viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, a programação tem início com o rock e o fusion jazz da banda Dibigode, prevista para subir ao palco às 15h. Em seguida, às 16h, a big band do Iconili mostra seu afrobeat. Às 18h, é a vez da apresentação do violonista Maurício Ribeiro. Quem encerra a programação é o bandolinista Hamilton de Holanda, que se apresenta em formato de quinteto a partir das 19h30.

Maurício Ribeiro conta que vai realizar seu show com uma formação de violão, flauta, clarineta, baixo e percussão. No repertório, as músicas de seu primeiro disco, “Ventanias do Cerrado”, lançado em 2011. O trabalho trafega por várias sonoridades brasileiras, como choro, xaxado e baião.

O violonista diz que já apresentou esse show várias vezes em praça pública e que esse repertório tem tudo a ver com a Praça Duque de Caxias. “Ali tem um caráter bucólico, que combina com as minhas músicas. Além disso, as composições são tão boêmias quanto o bairro”, diz Ribeiro.

Segundo ele, o público belo-horizontino cresceu bastante sua atenção para a música instrumental nos últimos anos. “Na verdade, não percebo uma diferença entre o público da música instrumental e da música cantada. A diferença que vejo é entre o autoral e o cover. O público tende a ser menos curioso para o novo. Para suprir isso, eu costumo contar as histórias de cada uma das minhas músicas, procuro atrair a atenção do ouvinte”.

Pluralidade

Para Tiago Eiras, baterista do Dibigode, o ideal não é tratar a música instrumental como um gênero, afinal, como o próprio evento na praça Duque de Caxias indica, há uma pluralidade de linguagens entre os artistas. “A diferença é que em um festival instrumental o público é convidado a estar mais contemplativo, é levado a um campo mais subjetivo”, afirma o baterista.

Por falar em Dibigode, o segundo álbum do grupo – com releituras de Ataulfo Alves – deve ser lançado no início do ano que vem, inclusive em formato de vinil.

“Um Dia Instrumental” na Praça Duque de Caxias (Santa Tereza), domingo, das 14h às 21h. Gratuito

 

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