Virada Cultural terá 600 atrações em 18 palcos de BH

Thais Oliveira - Hoje em Dia
Publicado em 02/09/2015 às 12:21.Atualizado em 17/11/2021 às 01:36.
Mais de 600 atrações vão integrar a programação da 3ª Virada Cultural de Belo Horizonte, que acontecerá entre os próximos dias 12 e 13 de setembro – em 2014, foram 430 atividades. Ao todo, 18 espaços, sendo oito oficiais, dois associados e oito parceiros, vão servir de palco para o evento. Seguindo a expectativa de público do ano passado, a Fundação Municipal de Cultura (FMC) espera a participação de aproximadamente 400 mil pessoas. As informações foram repassadas nesta quarta-feira (2), no CRModa, no Centro de BH, durante coletiva de imprensa.
 
Esta será a primeira vez que a banda Sepultura vai se apresentar gratuitamente em um palco aberto na capital mineira. O show do grupo está previsto para começar 1h45, na Praça da Estação, no domingo (13). Outra novidade é que o Viaduto Santa Teresa, responsável por fazer a ligação dos bairros Floresta e Santa Teresa ao Centro, vai receber atividades e intervenções nos arcos (na parte superior). Entre elas, feiras de publicações independentes, exposições e foodbikes. Anderson Noise e outros DJs belo-horizontinos comandarão o baile da Alta Fidelidade no local. Também é inédita a inclusão do Cemitério do Bonfim na agenda da Virada, já que haverá uma visita guiada no necrópole no domingo. 
 
Em homenagem ao músico Fernando Brant, será feito um tributo, com cerca de 20 músicos mineiros, na abertura da Virada – data em que se completa três meses de seu falecimento. Também é destaque na programação a ciclovia montada exclusivamente para o evento. As bicicletas poderão passar por aproximadamente 3 km de via, que será interligada à rede cicloviária da área central. Segundo o presidente da FMC, Leônidas Oliveira, a ideia é que os ciclistas tenham livre acesso aos espaços do evento.
 
Fazem parte ainda da programação as bandas Tianastácia, Metallica Cover Brazil, Eminense e Molejo, que se apresentarão na Praça da Estação. Já, no palco Guaicurus, subirão o cantor Felipe Cordeiro, os blocos carnavalescos Me Beija Que eu Sou Pagodeiro e Juventude Bronzeada, além do funk do Duela BH e do desfile da Daspu!.
 
Já a dupla Chitãozinho e Xororó, trazida pelo Sesc, marcará presença na Praça Geralda Damata Pimentel, às margens da Lagoa da Pampulha. E Chico Lobo e convidados portugueses se juntam para fazer a 1ª Mostra Internacional de Violas de Arame do Brasil, antes ainda das 24 horas de atrações, já que tocarão na sexta-feira (11), no CRModa.
 
As crianças também não ficaram de fora da programação. Várias atividades voltadas para o público infantil poderão ser conferidas no Parque Municipal. No mesmo lugar, haverão cerca de 15 atrações teatrais e de dança, como o grupo Armatrux, Cidadão, Sarandeiros e Crespúsculo Cia de Dança. Por lá, terá ainda a Orquestra Sinfônica Arte e Viva com o cantor Ivan Lins.
 
“A Virada Cultural é uma síntese das atividades culturais de Belo Horizonte. Será uma apoteose, um esplendor, dando resignificado e democratização dos espaços públicos da cidade, com uma programação diversificada”, ressalta Oliveira. 
 
O presidente da FMC destacou ainda que, para dar conta da grande mobilização que a Virada causará na capital mineira, a BHTrans ampliará o horário de circulação e disponibilizará mais ônibus no período. Em relação ao metrô, porém, a Prefeitura está tentando negociar um plano especial com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
 
Segurança
Devido à morte do jovem Humberto Sena, de 20 anos, esfaqueado após reagir a um assalto, na Praça da Savassi, durante a Virada Cultural de 2014, foi questionado como seria a segurança para a edição deste ano. De acordo com a diretora de Ação Cultural, Simone Araújo, uma reunião para discutir o assunto seria realizada ainda nesta terça-feira, às 14h. Ela informou somente que órgãos como Polícia Militar, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros, além de outros da própria Prefeitura, vão cuidar da segurança da população. Oliveira adiantou que, além destes órgãos, haverão câmeras de monitoramento que ajudarão na segurança de todos os palcos.
 
“Claro que por ser um evento grande há riscos. No ano passado, o evento está preparado para 200 mil pessoas e recebemos 400 mil. O que aconteceu foi um caso passional, que nos deixou triste, mas que não teve como conter”, disse Simone se referindo ao falecimento de Sena. “Acho surpreendente um evento como a Virada ter tido 14 boletins de ocorrências de pequenos assaltos. Acho que quanto mais livre, como é a Virada, mais seguros estamos; é como se criasse uma alto proteção”, considera o presidente da FMC.
 
Veja a programação completa aqui.
 
Atualizada às 13h08
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