(Arquivo Pessoal/Divulgação)
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Ao longo da vida escolar, estudantes cruzam com dezenas ou mesmo centenas de professores, mas poucos são considerados verdadeiros mestres. Esse é o caso de João Etienne Filho (1918-1997), que não apenas lecionou, mas também atuou como teatrólogo, ator, diretor de teatro, jornalista, poeta, tradutor, ensaísta e escritor.
Em 2018, ele completaria 100 anos, e a turma que escutou os ensinamentos de Etienne no Curso Clássico do Colégio Estadual Central, de 1965 a 1967, prestará homenagem ao mestre, na Cantina do Lucas, no edifício Maletta, Centro de BH, no dia 30 de junho, sábado, a partir das 13h.
Há três décadas, a turma se reúne para relembrar os bons tempos de colégio, mas desta vez será diferente. O encontro deve reunir até 40 ex-alunos da turma de 1965/67, chamados de “Classudos”, sendo a maioria da capital mineira, mas também outros que moram no Rio de Janeiro e em Brasília.
Na parede da cantina, próximo à mesa onde João Etienne Filho costumava se sentar, será descerrada placa em homenagem ao professor, com um poema escrito por ele em 1967, chamado “Isto é meu”. Para receber a homenagem, foi convidada a jornalista e escritora Clara Arreguy, sobrinha e afilhada de Etienne.Lucas Prates / N/A
A placa será afixada na Cantina do Lucas, onde Etienne costumava frequentar
Inesquecível
Os “Classudos” são formados por donas de casa, professores, pedagogos, médicos, psicólogos, funcionários do Itamarati, Justiça Federal e Estadual, desembargadores, membros do Ministério Público, empresários e advogados.
Um dos organizadores dos encontros é o advogado é João Batista de Oliveira Filho, de 69 anos. Para ele, o professor foi crucial na formação educacional e cultural da turma.
“Ele era um gênio, uma grande referência humanista. Era um sujeito com uma estrutura clássica, e ensinava história com uma visão global. Tanto que ele marcou a turma inteira. Foi um homem que deu uma noção do humanismo na vida, da importância do ser humano na construção da sociedade moderna”, enfatizou.
O professor já recebeu outras homenagens, e dá nome à Midiateca do Palácio das Artes, onde há acervo da arte e cultura, principalmente mineiras, mantendo a guarda da vasta documentação das atividades da Fundação Clóvis Salgado.Editoria de Arte / N/A
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