(Luciano Belford/frame)
O Rio de Janeiro vai sediar nesta quarta-feira (5) uma cerimônia especial de contagem regressiva de um ano para a abertura dos Jogos Olímpicos de 2016. A festa acontece na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, e irá contar com a presença de várias autoridades, como o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, a presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, fora as centenas de atletas.
Ao mesmo tempo em que há motivos para se comemorar a data, também existe espaço para preocupações. Grande parte das instalações esportivas está em fase avançada de construção, sobretudo na zona Oeste, nas regiões da Barra da Tijuca e Deodoro. Mas existem modalidades que sequer têm local de competição. Além disso, a despoluição da Baía de Guanabara continua em ritmo lento.
Em dificuldades financeiras, o governo do Rio não pôde arcar com os R$ 60 milhões necessários para a reforma do parque aquático Julio Delamare, no complexo esportivo do Maracanã, que receberia as provas preliminares do polo aquático. Até o momento, o comitê organizador não definiu onde os jogos serão realizados. É provável que haja a transferência para o Parque Olímpico da Barra, o que demandaria a construção de nova piscina, em custo estimado de R$ 30 milhões.
Outro problema é que o Comitê Rio 2016 terá de custear a adequação de uma quadra de aquecimento já existente e a construção de outra, provisória, no Maracanãzinho, que receberá as disputas de vôlei.
O governo fluminense também descartou reformar o Maracanã – totalmente reformulado para a Copa do Mundo de 2014 –, palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos.
A Baía de Guanabara não terá o nível de tratamento de esgoto de 80%. Hoje chega a 49%