Além do Atlético-PR, Cruzeiro terá que superar piso de grama sintética na Arena da Baixada

Guilherme Guimarães*
gguimaraes@hojeemdia.com.br
Publicado em 27/10/2016 às 20:09.Atualizado em 15/11/2021 às 21:24.
 (Mauricio Mano/Atlético-PR)
(Mauricio Mano/Atlético-PR)

Não é novidade para ninguém que o Cruzeiro, por causa da incansável luta contra o rebaixamento, precisa muito de vitórias nesta reta final de Campeonato Brasileiro. E na partida com o Atlético-PR, neste sábado, às 16h30, na Arena da Baixada, pela 33ª rodada, não será diferente. De “algo novo” mesmo para a Raposa nessa partida só o piso do estádio paranaense. O palco do jogo deste fim de semana reserva aos visitantes a experiência de atuar em gramado sintético.

No estádio do clube paranaense, onde o gramado sintético é reconhecido e liberado pela Fifa, a grama vegetal foi substituída pelo piso genérico por decisão da diretoria do Furacão. No subterrâneo do estádio passa um rio e o sol não “bate” como deveria no gramado. Fatores que agravam na recuperação da grama, pela sequência de jogos e eventos além do futebol. 

Para alguns jogadores da Raposa, o fato de jogar no “piso genérico” não será tão surpreendente, já que na Toca da Raposa I, onde treinam as divisões inferiores do clube, há um enorme campo com o gramado artificial. A novidade será jogar pelo profissional e na Arena da Baixada em um campo nessas condições diferentes. 

“Das vezes que eu joguei contra o Atlético-PR, não foi na Arena (da Baixada). Para mim vai ser novidade. Conversando com os  companheiros, uns falaram que é muito bom e outros que é muito ruim. Vai ser uma oportunidade para eu conhecer como é a grama sintética. Vai ser um jogo muito difícil, mas tenho certeza que temos condições de fazer um grande jogo”, comentou o jovem Alisson.

Para o volante Lucas Romero, que teve experiência com o gramado artificial na Argentina, o Cruzeiro precisará de atenção por causa das mudanças no jogo, pela diferença do piso. 

“Joguei na Argentina, no Vélez (Sarsfield) tinha um campo sintético, muito diferente. A bola vem por cima. E fica mais rápida. Tenho experiência no gramado sintético”, contou. 

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