LEI PELÉ

Além dos gramados, Pelé marcou a política brasileira como Ministro do Esporte em 1995

Letícia Lopes
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 30/12/2022 às 11:00.

Pelé foi Ministro do Esporte de FHC (Reprodução)

O Rei do futebol marcou outras páginas durante a sua vida. Entre 1995 e 1998 ele assumiu o Ministério do Esporte, na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Na função, ele conseguiu emplacar a Lei Pelé e levantar questões importantes acerca da profissionalização dos jogadores de futebol. 

Após mais de três anos à frente do Esporte, ele afirmou que aceitou a proposta de FHC pois sentia que era hora de ajudar o Brasil, missão que ele sente ter cumprido. Após sua saída, em 98, o Ministério teve fim e alguns setores foram realocados no Ministério da Cultura e da Educação. Em 2003, Lula retomou a pasta. 

Porém, antes de deixar o Ministério, no dia 25 de março, o Rei do Futebol deixou um legado intitulado “Lei Pelé”. Esta legislação ordenava que a figura do passe nos contratos dos jogadores de futebol acabasse. Assim, os clubes precisam se profissionalizar e pagar impostos.

Pelé e Política

Sua atuação na política foi e continua sendo vista por muitos como controversa. Isso porque o Rei do Futebol não costumava dar opiniões políticas ou defender causas, como o racismo.

Em seu documentário, lançado pela Netflix, Pelé fala sobre as cobranças que sempre recebeu e as rebateu dizendo que, embora ele quisesse o bem de toda população, ele não era capaz de resolver todas as mazelas.

"Tivemos alguns problemas durante a minha carreira porque os caras misturaram política com futebol (…) Quando aceitei trabalhar com Fernando Henrique Cardoso como ministro do Esporte eu aceitei porque achava que era momento de ajudar o Brasil e tal, e graças a Deus deu tudo certo, foi maravilhoso para mim”, disse.

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