Alisson e Giovanni Augusto comemoram volta por cima

Alberto Ribeiro e Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
13/09/2015 às 11:03.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:44

(Washigton Alves / Cruzeiro e Bruno Cantini / Atlético)

Em um passado não muito distante, dois protagonistas do clássico de hoje viviam momentos de drama. No Cruzeiro, Alisson foi capaz de contornar a desconfiança alimentada pelas diversas lesões. Enquanto isso, Giovanni Augusto deu a volta por cima no Atlético para apagar de vez a fama de baladeiro. A partir das 16h, no Mineirão, as revelações dos rivais mineiros colocarão à prova a capacidade de se desvencilhar da marcação e colocar os atacantes em condições de balançar a rede.   Enquanto Giovanni vive o auge na carreira, titular absoluto e líder de assistências do Campeonato Brasileiro, Alisson retorna ao Cruzeiro precisando mostrar serviço ao novo treinador Mano Menezes. O jovem armador estava com a Seleção Olímpica que jogou um amistoso contra a França e foi derrotada por 2 a 1. Com fome de mais um dérbi, ele reforçará a Raposa com a intenção de repetir o feito do primeiro turno, quando venceu no Independência por 3 a 1.   “Clássico é um jogo aberto. Quem errar menos vai sair com a vitória. Com a força da nossa torcida e dentro de casa, vai ser muito importante. Você tem que ir motivado de qualquer maneira. Fazendo o que fizemos no Independência, jogando nosso futebol, vamos chegar ao Mineirão ainda mais motivados para tentar uma grande vitória”, afirmou.   Principal garçom do Brasileirão, Giovanni busca apagar as frustrações já causadas pelo rival: em 2011, com apenas 21 anos, o camisa 14 perdeu a final do Campeonato Mineiro para a equipe estrelada.   “Clássico é sempre um jogo especial, onde todos os detalhes podem fazer a diferença. Espero poder ajudar a nossa equipe a conquistar mais uma vitória importante para continuarmos firmes na luta pelo título. Tenho certeza que será um excelente jogo, com uma linda festa das torcidas nas arquibancadas”, declarou.   Amadurecimento   Antes de alcançar o posto de protagonistas, tanto Alisson quanto Giovanni Augusto passaram um período longe de Belo Horizonte. O cruzeirense ficou um curto período no Vasco, mas o suficiente para fazer um gol de vitória, justamente contra o Galo. Na Raposa, o garoto sempre foi reconhecido pela rara habilidade, mas ficava à sombra de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart na equipe bicampeã brasileira.   Pelo lado alvinegro, Giovanni Augusto precisou de mais tempo para reconquistar a confiança da diretoria e da torcida. Foram seis empréstimos para equipes de pequeno e médio porte, entre 2011 e 2014, até o retorno, no começo deste ano.   Homenagem   Assim que pisar a grama do Mineirão e se posicionar para o apito inicial, Giovanni olhará para o antebraço direito e se encherá de inspiração. A recém-tatuada imagem do filho Vitorio é a representação do ressurgimento do jogador. O menino, que completou dois anos na sexta-feira, foi o grande catalisador da volta por cima do meia.

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