Rodrigo Varanda, ex-atacante do América, anunciou sua aposentadoria do futebol profissional aos 21 anos, surpreendendo o mundo esportivo. Após rescindir seu contrato com o clube e o empréstimo ao Santa Clara-POR, Varanda fez sua estreia na várzea de São Paulo, atuando com a camisa 10 do Terror da Mooca em um empate sem gols contra o Eledy, ao lado de Wellington Paulista, também ex-jogador do América.
Em entrevista a Cartolouco, o jogador expressou a difícil decisão que tomou: “Fazia um ano e cinco meses que não via minha mãe. Falei com ela que minha vontade era parar agora, me valorizar mais.” Varanda ressaltou que a mudança é uma oportunidade de reconectar-se com a família e com sua essência no futebol, longe das pressões que sentia na carreira profissional.
O ex-jogador não poupou críticas ao ambiente do futebol, descrevendo-o como repleto de desilusões e pessoas desonestas. “Futebol é muito difícil, tem pessoas pilantras, família que torce contra”, afirmou, destacando a falta de apoio e as intrigas que vivenciou ao longo de sua trajetória. Ele reforçou que muitos jogadores o apoiaram após o anúncio da aposentadoria, elogiando sua coragem de mudar de vida.
Thalita, irmã de Varanda, compartilhou que a reação à aposentadoria foi dolorosa, mas todos entenderam a busca por um alívio em sua vida. Varanda, no entanto, não descarta um retorno ao futebol profissional, mas apenas se isso não significar estar longe da família. “Se for uma coisa para ficar longe da família e sem sentido, melhor não ir”, afirmou.
Com uma carreira marcada por polêmicas e desafios, Varanda pretende aproveitar a nova fase na várzea, buscando uma forma mais genuína de se relacionar com o futebol. “A várzea está na minha família, ganhando quase a mesma coisa que eu ganho”, concluiu, incentivando jovens atletas a perseverarem em suas histórias, mesmo diante das adversidades.
Leia mais