Pra repetir no Mineirão

Mancini acredita que goleada sobre o Peñarol foi um combustível para buscar o título Mineiro

Paulo Duarte
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 06/04/2023 às 10:56.
Mancini quer time agressivo no domingo contra o Atlético (Mourão Panda / América)

Mancini quer time agressivo no domingo contra o Atlético (Mourão Panda / América)

A goleada por 4 a 1 sobre o tradicional Peñarol, na estreia da Sul-Americana, na noite de quarta-feira (5), deixou a torcida americana com esperanças para a segunda e decisiva partida da final do Mineiro, contra o Atlético, domingo (9), no Mineirão.

Além do elástico resultado, o torcedor viu um time aplicado e ligado durante todo o jogo, diferente do que aconteceu no primeiro duelo contra o Galo, no Independência.

Para Mancini, o time entendeu bem a partida e “soube jogar de várias formas diferentes”, além de controlar o duelo com a posse de bola na segunda etapa. Para domingo, o treinador espera repetir o mesmo desempenho para conquistar o troféu. Isso porque o Coelho precisa vencer por  dois ou mais gols de diferença para levantar o troféu.

Das coincidências do mundo da bola, o placar feito no Horto, foi o mesmo que o Coelho aplicou no Galo, na primeira partida da final do Mineiro de 2001, no Mineirão, quando o time alviverde conquistou o campeonato pela penúltima vez. 

Naquele 27 de maio, o América partiu para cima do rival desde o início do jogo, mostrando que queria a vitória a todo custo. Logo aos 5 minutos o capitão Wellington Paulo foi lá e abriu o placar. Aos 18, foi a vez de Tucho ampliar e aos 28, o artilheiro Rodrigo ampliou.

O Atlético descontou em seguida com o ex-americano Gilberto Silva. Aí, quando tudo parecia definido, em um lance de contra-ataque excepcional, Rodrigo saiu de frente para o goleiro Velloso e chutou por debaixo das pernas dele, decretando a goleada histórica.

Como em 2001, o time atual vai precisar entrar ligado desde o começo para conseguir reverter a vantagem alvinegra. De acordo com o técnico Vagner Mancini, isso vai acontecer.

“O América é um time ofensivo, mesmo a gente atuando de outra forma, com outro sistema, ele sempre foi um time que chuta muito a gol, que cria muito.É um time de transição, que busca muito os espaços. Independente de como a gente jogar, eu espero um América muito agressivo”, disse Mancini.

O treinador terá apenas três dias de preparação até a final. Sendo que nesta quinta-feira (6), o trabalho será regenerativo. Na sexta, os atletas voltam ao CT Lanna Drumond, na parte da tarde, e no sábado, o último treino acontece pela manhã. 

O meia Benítez, que saiu de campo no segundo tempo com dores no joelho, será avaliado, mas, segundo Mancini, não preocupa para domingo. Outros atletas que ficaram de fora por desgastes físicos, como Nícolas e Felipe Azevedo, também devem ser relacionados para o clássico.

“Eu acho que para domingo vamos ter que descansar bem a turma, equilibrar em tudo, montar uma boa estratégia, mas não tem como a gente ganhar se não formos corajosos para atacar o Atlético desde o começo da partida”, destacou Mancini.

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