Cavichioli tacredita em doação de jogadores em campo para superar o Cruzeiro (Mourão Panda / América)
Dono da camisa número 1 do América, o goleiro Matheus Cavichioli vive mais um grande momento no Coelho. No domingo (19), se o arqueiro não for vazado, por 3 vezes, pelo Cruzeiro, garante a vaga do time alviverde à final do Campeonato Mineiro, repetindo o feito de 2021.
Para ele, o fato da equipe ter sofrido apenas seis gols, nos oito jogos disputados na primeira fase, e não ter sido vazada no clássico de ida da semifinal, tem como principal mérito, a marcação executada por todos os jogadores da equipe, desde o ataque.
E quando o adversário consegue finalizar, ele está “a postos” para evitar que o gol aconteça e ainda conseguir acionar o ataque de forma eficaz, com belos lançamentos e reposições.
“Os lançamentos se dão muito pelas oportunidades que o pessoal me dá, de se desmarcar e abrir uma marcação para que eu possa estar fazendo uma ligação direta”, disse o goleiro que revelou já prever a jogada antes da bola chegar em suas mãos.
“Eu já sei o que fazer, mesmo quando a bola ainda está no ar, vindo até a mim. Se eu der uma olhada rápida eu vou encontrar alguém livre, isso já está fazendo os adversários pararem na minha frente para não ter essa saída”, disse Matheus Cavichioli.
Tamanha agilidade resultou em elogios do campeão Mundial com o Brasil, em 2002, o ex-goleiro Marcos. Para Cavichioli, isso é motivo de alegria para continuar seguindo firme no Coelho e querendo buscar grandes conquistas com a camisa americana.
A primeira, passa essencialmente pelo duelo das 18h, no Horto. Mesmo podendo perder por dois gols de diferença, o paredão alviverde prega total respeito ao Cruzeiro. Para ele, o time de Vagner Mancini precisa entrar com “a cabeça no lugar e os pés no chão” para não ser surpreendido pelo adversário.
“A gente não está jogando contra ninguém, estamos jogando frente a uma grande equipe, um grande clube, que merece respeito. Da mesma forma que tivemos um bom resultado lá, nada impede que o Cruzeiro venha ter aqui. Porém, se a gente não oferecer as oportunidades, se não der a brecha necessária que a equipe deles precisa, não acontece”, disse Cavichioli.
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