Para não expor falha de Pasinato, Cavichioli não queria entrar em campo (Reprodução / Paramount+)
Responsável direto pela vaga americana às quartas de final da Sul-Americana, o goleiro Matheus Cavichioli revelou que, à princípio, não queria entrar na partida na vaga de Pasinato, para “não evidenciar a falha do companheiro”, que aconteceu no primeiro gol do duelo contra o RB Bragantino, nesta quinta-feira (10), na Neo Química Arena.
“Eu fiquei chateado em ter que entrar, porque a gente se preocupa com o grupo, com o parceiro do lado. Eu até questionei a decisão do Diogo Giacomini. O Salum estava próximo e tenho certeza que ele não gostou, peço até desculpas, mas manda quem pode e obedece quem tem juízo”, revelou o goleiro.
Além de se preocupar com o parceiro de trabalho, o arqueiro fez questão de ressaltar que o fato do clube conseguir ir bem na competição continental não tem a ver com o dinheiro que o clube recebe por avançar de fase. Cavichioli afirmou que, por ser um clube organizado e que paga em dia, esse nunca foi o principal fator, e que “os jogadores não são mercenários” ao ponto de valorizar a Sula e ir mal no Brasileirão.
“A gente não tá conseguindo fazer no Brasileiro que fizemos nas eliminatórias. A gente vai puxar o máximo de melhor e o possível dessa partida para levar para o Brasileiro também”, disse o jogador.
Ao passar pelo Braga, o Coelho embolsou mais 600 mil dólares (R$ 2.935.800,00 na cotação atual) totalizando assim, 2,350 milhões de dólares (R$ 11.498.550,00) na competição.
Titularidade
Para Matheus Cavichioli, o fato de ter sido decisivo contra o Massa Bruta “não garante a titularidade na próxima partida”, mas sim o “trabalho no dia a dia” de todo o grupo. “Muito se fala que existe briga interna, que tem jogador que não se dá com o outro. Isso não existe, tira esse fantasma da cabeça de quem tenta implantar isso aqui dentro”, ressaltou Matheus.
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