Anderson Silva é flagrado no exame antidoping por uso de esteroides

Hoje em Dia*
04/02/2015 às 07:29.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:54

(Steve Marcus)

O brasileiro Anderson Silva foi flagrado no exame antidoping, segundo informou o Ultimate fighting Championship (UFC) em comunicado oficial publicado em seu site na noite dessa terça-feira (3). O brasileiro, que no último spabado venceu por unanimidade o norte-americano Nick Diaz na edição 183 do evento, realizada em Las Vegas, testou positivo para a substância  Drostanolona. O exame foi realizado no dia 9 de janeiro, 22 dias antes do compate contra Diaz.   Anderson, o Spider, fez seu retorno após ficar pouco mais de um ano afastado do octogono. em dezembro de 2013 ele sofreu uma greve fratura na perna esquerda após um chute desferido sobre Chris Weidman, em luta em que o brasileiro tentou recuperar o cinturão dos pesos médios, perdido para o próprio adversário.

No ano passado, em entrevista ao site MMA Junkie, Anderson falou sobre doping no esporte. "Essa questão não é só ruim para mim, mas para o esporte em geral. Todo mundo ama o UFC, crianças, famílias e, com caras sendo pegos usando esteroides, isso é um problema. Quando pessoas testam positivo, não deviam mais lutar. Quem usa, faz por um bom tempo e mostra que tem um problema. Mas esteroide é uma droga e nunca uma droga pode ser boa para o esporte", afirmou na ocasião.   Outro doping   O caso de Anderson Silva pode ser mais complicada. Em entrevista ao site MMA Fighting, o diretor executivo da Comissão Atlética de Nevada, Bob Bennett, Spider também testou positivo para o esteroide Androsterona, substância proibida pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA). existem outros dois exames cujos resultados estão pendentes.    Veja, na íntegra o comunicado   "Em 03 de fevereiro de 2015, a organização do UFC foi notificada pela Comissão Atlética de Nevada que Anderson Silva testou positivo para Drostanolona no teste para sua luta, realizado no dia 09 de janeiro. O UFC compreende que mais testes serão conduzidos pela Comissão para confirmar estes resultados preliminares.   Anderson Silva tem sido um excelente campeão e um verdadeiro Embaixador do esporte das artes marciais mistas e do UFC. O UFC está desapontado por saber destes resultados iniciais.   O UFC tem uma rígida e consistente política contra o uso de qualquer droga ilegal, de alteração de desempenho ou agentes mascarantes, por parte de seus atletas."   Diaz também dá positivo, mas para maconha   Nick Diaz, adversário de Anderson, também testou positivo, mas após a realização do UFC 183 para maconha. A informação foi divulgada pelo site Yahoo!Sports.    Veja o comunicado do UFC   "O UFC foi notificado pela Comissão Atlética de Nevada que Nick Diaz testou positivo para maconha após sua luta contra Anderson Silva, no UFC 183, que aconteceu dia 31 de janeiro, em Las Vegas. O UFC tem uma rígida e consistente política contra o uso de qualquer droga ilegal, de alteração de desempenho ou agentes mascarantes, por parte de seus atletas.   Como resultado por testar positivo, Diaz foi informado que violou o Código de Conduta do UFC e o contrato com a Zuffa, LLC.   O UFC respeitará integralmente a decisão da Comissão Atlética referente à Nick Diaz, que será definida em uma audiência disciplinar marcada para o dia 17 de Fevereiro".   Repercussão    Kevin Iole, renomado jornalista de lutas norte-americano, foi o primeiro a escrever em sua conta pessoal no Twitter que Anderson Silva foi pego no exame antidoping por um tipo de esteroide que ajuda a definir a musculatura do corpo. O especialista também revelou que Nick Diaz, rival do Spider na luta principal do UFC 183, também foi flagrado pelo doping.   "Anderson Silva e Nick Diaz falharam no teste de drogas. Silva falhou em um teste pré-luta e Diaz depois do combate, para maconha. Silva foi pego por uso de drostanolona em um teste antes da luta conduzido em 9 de janeiro. Diaz ultrapassou o limite para maconha em um exame após a luta", escreveu o profissional. Iole é um experiente colunista de boxe e MMA (Artes Marciais Mistas, da sigla em inglês) e costuma publicar seus textos nos Estados Unidos.

(*)Com Estadão Conteúdo  

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