No dia 29 de novembro do ano passado, o lateral-direito Walber vivia um dos momentos mais difíceis da carreira. Em campo, o jogador de 28 anos foi um dos personagens da goleada de 4 a 1 sofrida pelo América-RN diante do Paraná, em Curitiba, placar que derrubou o time potiguar para a Série C.

Faltando apenas quatro dias para o “aniversário” daquela data fatídica, o atleta chegou aliviado nessa quarta (25) para a primeira entrevista coletiva após ajudar a colocar o América na Primeira Divisão do Brasileirão. A companhia do filho Kainã, de 4 anos, deixou a tarde ainda mais gostosa.

“No ano passado, tive uma tristeza muito grande lá em Curitiba, que não foi fácil. É uma ferida que demora para cicatrizar. O choro durou alguns dias, mas, graças a Deus, a página virou e, agora, está sendo só uma alegria muito grande”, compara o atleta.

“O América não tinha 11 atletas lutando pelo acesso. Era o grupo todo, inclusive quem estava fora de campo. Esse foi o diferencial”, completou o lateral.

Com o contrato vencendo em dezembro, Walber já começou a pensar no futuro, mas ainda desconhece o destino. “Conversei com meu representante e ele está para resolver com o América esta situação, se eu fico ou não”, resumiu.

Último objetivo

A alegria estampada na fisionomia, porém, não era uma exclusividade deste paraibano de João Pessoa. A reapresentação dos jogadores do Coelho depois de garantirem matematicamente o acesso antecipado à Série A foi marcada por muita descontração e semblantes mais leves.

Neste sábado, às 17h30, a equipe do técnico Givanildo Oliveira enfrenta o campeão antecipado Botafogo pela última rodada da Segundona. O objetivo é tentar garantir o vice-campeonato para sonhar com uma vaga na Copa Sul Americana do ano que vem.

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