Antes com portas abertas, hotel da Seleção em Sóchi inicia montagem de fortaleza 'anti-curioso'

Frederico Ribeiro
Enviado Especial à Rússia
24/06/2018 às 08:40.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:57

(Divulgação)

SÓCHI (Rússia) - A Seleção Brasileira já tinha feito meia dúzia de toques na bola em São Petersburgo, contra a Costa Rica, quando os dois seguranças que se esforçavam para falar inglês deram o recado com os braços cruzados junto ao peito: proibido passar.

O hotel do time canarinho em Sóchi, local de treinamentos da equipe até as quartas de final da Copa, estava com as portas escancaradas até o primeiro jogo em Rostov. Quem não era hóspede poderia entrar nas dependências do luxuoso prédio, com piscina paradisíaca às margens do Mar Negro. A mordomia, ou falta de fiscalização, terminou. Agora, só com credencial específica do local.

Na primeira semana brasileira em Sóchi, o Hoje em Dia flagrou dois torcedores usufruindo do bom e melhor do Swissôtel Kamelia, mesmo estando hospedados a quase 4 km de distância. Nadaram, beberam e tiraram fotos até com o técnico Tite. Cenário que fica impossível de se imaginar com a agora rigidez de acesso ao local.

O hotel cinco estrelas tem uma ala reservada para os jogadores da Seleção Brasileira, mas segue com hóspedes nas demais depedências. O complexo esportivo onde Neymar, Coutinho, Gabriel Jesus e companheiros é anexo ao local de descanso. Mas não pode ser utilizado pelos demais hóspedes.

Em quem chega de carro até a entrada do hotel precisa passar por uma revista externa, com o segurança utilizando aparelho detector e solicitando a abertura do porta-mala. Para ver os jogadores da Seleção, agora, só comprando binóculos e subindo até a rodovia que passa sobre o estádio Slava Metreveli. Ou sendo atleta de base da Rússia, se hospedando em uma casa ao lado do Swissôtel, com visão ampla para os locais de treino fechado de Tite.

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