Dos 16 torcedores que foram a julgamento na última quarta-feira e aceiraram a transação penal proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de ficarem impedidos a comparecerem às partidas por seis meses, apenas a metade, ou seja, oito, estão no Batalhão da Polícia de Eventos (BPE). Na tarde deste domingo durante o clássico entre Cruzeiro e Atlético, três cruzeirenses e cinco atleticanos marcam presença e participam das atividades, juntos, no Batalhão. Por terem provocado tumulto e incitarem a violência no último dia 30 de março, durante as partidas de semifinais do Mineiro, ao todo 28 torcedores, 14 cruzeirenses e 14 atleticanos, foram a julgamento em audiências separadas na quarta-feira. Desse total, 12 atleticanos e quatro cruzeirenses aceitaram a transação penal. Os demais, também impedidos de irem aos estádios, irão a julgamento no dia 23 de maio. Os 16 torcedores deveriam comparecer duas horas antes e permanecer no BPE até duas horas após o término do jogo, às 20h. Lá, além de assinarem o termo de presença, eles assistem a palestras educativas e participam de orientação psicológica. Segundo um dos coordenadores das atividades, o Major Giovanni Franco, a tarde deste domingo foi muito tranquila e não houve nenhum tumulto entre os torcedores rivais, que ficam lado a lado no auditório. Na última quinta-feira, a medida já começou a valer para os atleticanos. Durante a partida entre Atlético e Zamora, no Independência, 10 atleticanos participaram das atividades.