As diretorias de Palmeiras e Mancha Verde resolveram agir contra os torcedores que criaram confusão em Brasília, no último domingo (5), na partida contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. O clube excluiu 17 membros do seu programa de sócio-torcedor Avanti que estavam entre os 30 presos após a confusão com flamenguistas.
O jornal O Estado de S.Paulo conversou com representantes da principal torcida do clube e eles asseguraram que nove associados - os demais, segundo eles, não tem ligação com a Mancha - foram afastados da organizada e caso seja comprovada a participação deles na briga ocorrida no estádio Mane Garrincha, eles serão expulsos. Além disso, os diretores da Mancha prometem ajudar a Federação Paulista de Futebol (FPF) a identificar e proibir a entrada destes torcedores nos próximos jogos.
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A Mancha também reclama que a PM de Brasília distorceu os fatos. Os palmeirenses alegam que eles foram atacados pelos flamenguistas e apenas reagiram e que não respeitaram o acordo feito anteriormente, de deixar um setor vazio como área de segurança. A polícia diz que toda a confusão teve início após os visitantes tentarem entrar no setor dos flamenguistas.
Desde 2013, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, rompeu relações com todas as torcidas organizadas. A gota d’água foi um ataque contra o elenco, na Argentina, depois de um jogo contra o Tigre, pela Copa Libertadores. Na confusão, o goleiro Fernando Prass cortou a orelha com um estilhaço de xícara arremessada por um torcedor.