A eliminação do Cruzeiro nas quartas de final da Copa Libertadores de 2018 gerou muita insatisfação de dirigentes e principalmente de jogadores do clube. Assistindo de longe todas as polêmicas que envolvem a grande decisão entre River Plate-ARG e Boca Juniors-ARG, tanto os atletas quanto membros da diretoria da Raposa lamentam que um jogo tão grandioso tenha ganhado o noticiário não só pelo futebol em si, mas também pela violência de torcedores e desorganização por parte da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

“Nós analisamos de uma forma geral, realmente lamentável em uma final de Libertadores, principalmente em uma primeira final onde dois times (grandes da Argentina) poderiam se enfrentar, acontecer coisas assim bem tristes. No primeiro jogo adiamento por causa da chuva, não foi nada mais grave, mas agora um adiamento por causa de torcida agredir jogadores de uma outra equipe. Com muita tristeza, né. A Conmebol terá que repensar muito para o próximo ano”, comentou o diretor de futebol celeste Marcelo Djian.

O camisa 10 uruguaio De Arrascaeta também deu sua opinião sobre os episódios que deixaram à finalíssima entre River e Boca em situação embaraçosa.

“Sem dúvida que para o espetáculo é uma grande perda por tudo o que aconteceu fora do campo. Estão manchando tudo de bom do futebol. Mas a sociedade hoje em dia está complicada”, analisou.

A Conmebol decidiu que a final da Copa Libertadores será fora do território argentino e será realizada entre 8 e 9 de dezembro. As cidades que podem receber a grandiosa partida entre os maiores rivais da Argentina, River Plate e Boca Juniors, são: Miami, nos Estados Unidos, Assunção, no Paraguai, e Doha, no Catar.

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