Nem mesmo o golaço de bicicleta de João Pedro aos 50 minutos do segundo tempo conseguiu tirar o protagonismo do VAR no Mineirão. Com o auxílio do vídeo, o árbitro Rafael Traci marcou três pênaltis na partida que terminou 2 a 2 entre Cruzeiro e Fluminense, nas oitavas de final da Copa do Brasil. Em entrevista coletiva, o técnico Fernando Diniz preferiu não falar sobre a arbitragem, mas fez ponderações sobre a tecnologia.
"O VAR vai deixando o futebol brasileiro mais empobrecido. Acredito que o VAR deveria ser chamado com alguma coisa contundente, evitando parar o jogo. Agora se deixar dois ou três minutos e o juiz ainda tem que ir lá pra ver o lance, sendo que tem dois ou três árbitros lá em cima. A gente perde muito tempo e ainda tem margem pra interpretação... pra ficar na dúvida deixa o que o árbitro marcou em campo. Tinha que usar par ver se foi gol, se entrou ou não. Aos poucos a gente vai perdendo a emoção do gol, do pênalti", declarou.
Como empatou por 1 a 1 no primeiro jogo no Maracanã, o empate em Belo Horizonte levou a decisão para os pênaltis, onde o Cruzeiro foi mais efetivo e confirmou a classificação por 3 a 1, com Fábio defendendo a cobrança de João Pedro, além de Gilberto e Ganso mandarem direto na trave. Mesmo com a eliminação na Copa do Brasil, o Fluminense segue vivo na Copa Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro.
"Hoje no Fluminense, considerando o time titular que começou o ano, a gente tem só o Luciano. Perdemos o Everaldo, o Ibañez pra quitar dívidas, tivemos a fratura do Digão, o Léo Santos e o Matheus Ferraz com problemas no joelho, problemas sérios, graves. Aí tem jogadores chegando agora... os problemas são muitos. Isso só aumenta nosso orgulho pelo jogo de hoje", completou o técnico Fernando Diniz.
No próximo domingo, o Fluminense tem clássico contra o Flamengo no Maracanã, às 19 horas, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time de Fernando Diniz vem de duas derrotas consecutivas na competição e aparece apenas na 16ª posição, com seis pontos.
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