Após vitória na Davis, Brasil aparece entre os 16 melhores

Felippe Drummond Neto - Do Hoje em Dia
Publicado em 18/09/2012 às 08:24.Atualizado em 22/11/2021 às 01:22.

Depois de vencer facilmente a Rússia por 5 a 0 na disputa da repescagem da Copa Davis, o Brasil apareceu entre os 16 melhores países do tênis no ranking da competição por nações, feito que não acontecia desde 2003, quando Guga ainda liderava a seleção verde e amarela. O salto foi da 25ª para a 16ª posição. A vitória ainda garante que, em 2013, exatos dez anos após a era dourada da modalidade em solo brasileiro, a equipe volte a jogar contra os times da elite.

Só que, dessa vez, a história é um pouco diferente. Isso porque o resultado não foi conquistado nas costas de um grande jogador e sim realmente como equipe. Os paulistas Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva e os duplistas mineiros Bruno Soares e Marcelo Melo conseguiram formar um time. Atuando dessa forma, alcançaram a sonhada vaga entre as principais nações.

SORTEIO AMANHÃ

No Grupo Mundial, porém, o Brasil não terá vida fácil. Tanto que os tenistas já pensam no primeiro confronto. O sorteio que define os adversários da primeira fase da temporada 2013 será amanhã, mas os brasileiros já avaliam os possíveis duelos. “A gente está esperando, acima de tudo, jogar no Brasil para poder deixar novamente as coisas ao nosso gosto. É importante ter o pé no chão. A gente deu um passo importante e agora começa uma nova etapa, que é se manter no Grupo Mundial”, destaca o capitão brasileiro João Zwetsch.

Dos prováveis rivais, a seleção verde e amarela joga em casa caso enfrente Espanha ou República Tcheca, finalistas desta edição, Croácia e Áustria. Se o cruzamento for contra Estados Unidos, Argentina e França, o duelo seria com mando dos adversários. Contra Sérvia, a sede é decidida em sorteio.

EM CASA

Para o paulista Thomaz Bellucci, número um do Brasil, independentemente do adversário, o mais importante seria atuar novamente em casa, como foi no último final de semana em São José do Rio Preto (SP). “Está complicado esse sorteio. Jogando em casa, nossas chances são maiores. Fora, complica um pouco. Mesmo assim, tenho confiança de fazer um bom confronto”, avalia.

Ele se diz realizado em poder defender o país no Grupo Mundial. “Venho jogando a Davis desde 2007 e nunca tive oportunidade. É um sonho concretizado”, conclui.

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