Com dificuldades financeiras de manter em dia o pagamento do salário dos jogadores, o Atlético já vislumbra receber uma grana extra da segunda principal fonte de renda do clube: venda de direitos econômicos. E a torcida é para que Otero mantenha o que começou a fazer na Arábia Saudita, os gols.
Galo tem 50% dos direitos econômicos do meia-atacante venezuelano e o emprestou até julho do ano que vem para o Al-Wehda, equipe que contratou também Marcos Guilherme, Renato Chaves e Fábio Carille. O empréstimo foi oneroso, na casa dos 5 milhões de euros. O time da Arábia teria que pagar a mesma quantia para ter o camisa 10 em definitivo. Com isso, o clube mineiro receberia mais 2,5 milhões de euros.
"Temos valores pequenos, o São Paulo negociou o Lucas Pratto e temos valor a receber. Tem o clube que contratou o Otero e se o clube fizer opção (de compra), temos esse valor a receber. Nós só temos 50% do negócio, porque a outra metade pertence ao Huachipato. Ficaremos com pouco mais de 2,5 milhões de euros", disse Carlos Fabel, diretor financeiro do Atlético, ao programa Arena 98 da Rádio 98FM.
Otero chegou ao Al Wehda pouco antes da Copa do Mundo da Rússia. Por lá, foi usado em sete dos oito jogos da equipe na Liga. O time ocupa a quarta colocação. Na única vez que o jogador se ausentou, foi por estar na Seleção Venezuelana. Foi reserva apenas em uma partida e soma dois gols e uma assistência, além de ter cobrado uma falta que originou gol da virada, contra.