Como reagirá o Atlético dentro das quatro linhas sem Ronaldinho Gaúcho? E a torcida, como se comportará nas cadeiras? Tais perguntas serão respondidas hoje, quando a bola rolar no Independência, às 18h30, no duelo do Galo contra o Atlético-PR, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Após o fim da “era” R10 no clube, o time de Levir Culpi entra pressionado pela vitória. Afinal, o alvinegro está no meio da tabela da Série A, com 15 pontos. Um tropeço poderá dar início a um princípio de crise na Cidade do Galo.
Porém, o Furacão não traz boas lembranças aos atleticanos. A equipe perdeu a invencibilidade no reformulado Independência justamente para os paranaenses, em 31 de julho de 2013. Eram 38 compromissos de predomínio no novo “terreiro”.
“O momento agora é outro. Também perdemos o Bernard expulso naquela ocasião. Mas sabemos que para a torcida, isso ficou engasgado”, afirma o atacante Diego Tardelli.
Guilherme em alta
Sem Ronaldinho, Guilherme herdou a vaga de titular na formação de Levir Culpi. O jogador deve alternar as funções de atacante, ao lado de Jô, e na armação, junto de Maicosuel e DT9.
“Cheguei aqui como camisa 9. Sempre fui atacante, desde a base. No Atlético, as circunstâncias me levaram a isso, na ausência do Ronaldo, atuar como meia e estou assim até hoje. Em 2011 e 2012, jogava muito aberto. Não é muito a minha. Mas, agora, já venho com um posicionamento que me agrada mais”, analisa um confiante Guilherme.
Levir espera que o atleta agarre a chance e não saia mais do time. “Vejo no Guilherme um jogador de altíssima qualidade. A gente cobra um pouquinho mais da movimentação. Com a bola no pé, ele tem qualidade. Isso fez com que eu o escolhesse”, avalia.
O meia argentino Dátolo, mesmo com dores musculares, foi relacionado e fica no banco de reservas.
Do lado do Atlético-PR, o otimismo toma conta. O Furacão, comandado pelo ex-atleticano Doriva, soma 19 pontos e projeta se aproximar do G-4.