Amor atleticano até em Assunção e corrida por ingressos

Gláucio Castro - Hoje em Dia*
Publicado em 17/07/2013 às 08:12.Atualizado em 20/11/2021 às 20:07.

ASSUNÇÃO – A paixão do torcedor atleticano parece mesmo não ter limites. Nesta quarta-feira (17), completa exatamente uma semana que centenas de alvinegros aguardam próximos à sede de Lourdes pelo início da venda de bilhetes para o jogo de volta. Enquanto isso, uma outra turma, cerca de duas mil pessoas, viajou a Assunção para apoiar o time no primeiro duelo da decisão da Copa Libertadores. Nem mesmo a incerteza de saber se iria conseguir o sonhado ingresso para entrar no Defensores Del Chaco serviu de empecilho.

O despachante Renato Arcoverde, 43 anos, morador de Contagem, viajou mais de dois mil quilômetros de carro ao lado da mulher e dos dois filhos para prestigiar o Galo. Mas, até o fim da tarde de terça, ele ainda andava de um lado para outro tentando conseguir os bilhetes. “Está complicado demais. Até o presidente Alexandre Kalil apareceu aqui na porta do hotel e eu pedi para ele. Mas ninguém tem. Viemos de Contagem e não podemos ficar de fora. O time precisa da gente”, disse, em frente ao hotel onde está a delegação alvinegra. Conseguindo ou não as entradas, a aventura de volta começa no apito final da primeira partida com o Olimpia.

Mesmo com a falta ingressos, otimismo não falta. “Os paraguaios são mais fracos que os argentinos. Acho que vai ser 2 a 0 para o Galo”, prevê o otimista Renato.

Vários torcedores estiveram ontem na porta do hotel, sendo que muitos eram paraguaios ávidos por ver Ronaldinho Gaúcho. Distante cerca de 15 quilômetros da região central da capital, o Bourbon Hotel, localizado em Luque, na Grande Assunção, acabou dificultando a ação de curiosos. Até o fim da noite de terça-feira (16), um clima de muita tranquilidade pairava nas imediações. Havia um certo temor com relação a foguetório e buzinaço que os torcedores do Olimpia pudessem fazer na madrugada de quarta.

A delegação do Atlético só deixou a concentração para ir ao treino no CT do Club Sportivo Luqueño, também em Luque. Como o ônibus parou bem perto à saída e o hotel estava todo cercado por grades e seguranças, praticamente não houve contato. No treino, fechado aos torcedores, ocorreu a mesma coisa. 

*Enviado especial

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