Na madrugada de segunda-feira (22), Daniel Nepomuceno e Wilfredo Brillinger, respectivos presidentes de Atlético e Figueirense, acertaram a ida do atacante Clayton para o clube mineiro. O Figueira, além dos cerca de R$ 16,5 milhões que ganhará, acertou uma cláusula na qual o Galo repassará jogadores emprestados a ele.

Ainda não se sabe, porém, quais os nomes que farão o trajeto oposto a Clayton. Para tal, o presidente do Galo e o diretor Eduardo Maluf seguem em Santa Catarina. A expectativa é de que dois atletas troquem de alvinegro. Um dos nomes mais cotados é do atacante Henrique, revelado pelo Atlético e que estava no Paraná Clube.

Outro jogador ofensivo seria Carlos. Além de ser da mesma posição de Clayton, é empresariado pelo mesmo agente: Jorge Machado. Carlos, entretanto, precisa se curar de uma cirurgia no tornozelo e deve ficar mais um mês de molho.

O volante Yago, o lateral-direito Carlos César e o lateral-esquerdo Mansur também podem entrar na lista do Galo. Este último, lesionado, ainda não agradou ao treinador Diego Aguirre.

A intenção do Atlético, além de dar mais espaço para seus atletas, é usar a vitrine do Figueirense, considerada pelo presidente Daniel Nepomuceno como "uma das maiores do Brasil". Além disso, o cartola atleticano revelou o acordo com o colega do Figueira em ajudá-lo na montagem do elenco que disputa o Campeonato Catarinense e, no segundo semestre, a Série A.

"Tenho compromisso com Wilfredo para ajudá-lo no que precisar. Porque, hoje o Figueirense é uma das maiores vitrines do Brasil. Tem demostrado nos últimos anos. Há alguns detalhes no contrato que vamos sentar com calma e resolver. Ele tem a minha palavra para que haja um empenho nosso de manter a qualidade técnica do Figueirense", disse Nepomuceno, em entrevista ao jornalista Polidoro Júnior, de Santa Catarina.

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