(Lucas Prates)
“Eu já dei até autógrafo”, conta orgulhoso Robson Moreira, 49 anos. De fãs a verdadeiros ídolos. Os torcedores atleticanos que tomaram conta de Marrakesh estão experimentando uma situação inusitada, pois viraram o alvo dos flashs e canetas.
“Toda hora alguém pede para tirar foto, conversar, falar do Ronaldinho. É tudo muito engraçado. Muito novo. Achei que o senhor que tinha me pedido autógrafo tinha até me confundido com jogador do Atlético. Mas ele falou que queria levar um autógrafo de presente para o filho dele”, relata Robson.
É difícil atravessar qualquer quarteirão ou praça sem ser parado por algum morador local em busca de alguma lembrança. “Queremos que eles tenham uma boa impressão do nosso país”, frisa o marroquino Toubla Ahmed, em plena praça Jemaa El-Fna, um dos pontos mais tradicionais de Marrakesh.
Morador de Betim, o professor de Educação Física Neuber Rezende, 32 anos, se encantou com a experiência vivida no Marrocos, pois ficou surpreso com a força que o esporte exerce sobre as pessoas, em qualquer parte do planeta.
“Fomos a um passeio no meio do deserto. E sempre passava alguém e gritava Ronaldinho e Mineiro (como chamam o Atlético). É de emocionar”, relatava.
A cena é comum em Marrakesh. Com certeza, a Força Atleticana de Ocupação está cumprindo o seu papel.
(*) Enviados especiais