Atlético busca a vitória contra o Santos com a ajuda do "amuleto"

Gláucio Castro - Hoje em Dia
18/05/2014 às 09:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:38
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Ainda adolescentes e com características bem parecidas, os desconhecidos garotos Bernard e Marion sonhavam na Cidade do Galo em chegar ao time principal do Atlético e depois defender a Seleção Brasileira.

Com 21 anos, Bernard terá a honra de vestir a amarelinha na Copa do Mundo, a partir de 12 de junho, no Brasil. Já Marion, de 22, ainda briga por uma vaga de titular no alvinegro, enquanto acompanha à distância a projeção do antigo companheiro.

Neste domingo (18), às 18h30, contra o Santos, na Arena Pantanal, em Cuiabá, estádio que será usado no Mundial, o tímido Marion terá mais uma oportunidade de mostrar ao técnico Levir Culpi que tem potencial. Foi o escolhido para substituir Diego Tardelli, vetado por causa de contusão muscular.

“Todo jogador quer ser igual a aqueles que passaram por aqui. O Bernard foi ídolo no Atlético e hoje está na Seleção. Todos nós queremos seguir a mesma trajetória”, confessa Marion, promovido ao profissional no início do ano. Apesar de ainda ter que vencer muitos obstáculos para chegar ao patamar do ex-companheiro, a nova promessa da base atleticana vem colhendo os primeiros frutos.

Autor de um dos gols na vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, Marion é um dos atletas mais badalados pela torcida nas últimas partidas.
 
Sempre que a coisa não está bem dentro das quatro linhas, a Massa clama pela presença do atacante, que costuma entrar e mudar a dinâmica dos jogos. “Fico muito feliz em ouvir a torcida gritar meu nome. É um sonho que todos jogador tem. Espero que eu possa continuar”, projeta.

Persistência

Para Bernard também não foi fácil. Até conquistar a confiança do treinador e dos torcedores, ele penou. Foi escalado até de lateral por Dorival Júnior e chegou a falar em parar de jogar após uma má atuação e vaias no Independência. Apesar da fase complicada do time, Marion ainda não experimentou o gostinho ruim de ser xingado nas arquibancadas e vem se transformando em um amuleto.
 
“Desde que cheguei ao profissional, todo mundo aqui sempre me passou muita confiança. E não está sendo diferente agora. Isso é bom porque me deixa à vontade. Espero continuar ajudando. Acho que este gol que fiz contra o Cruzeiro vai me dar mais confiança ainda”, diz ele.

Desde que subiu ao profissional, Marion esteve em campo em 17 oportunidades e balançou as redes quatro vezes. O gol contra o Cruzeiro teve um gostinho especial. Além de ser diante do maior rival do Galo, foi o primeiro dele no Brasileiro. Até então, ele havia marcado dois nos 3 a 0 contra o Boa e o da vitória sobre o Guarani, por 1 a 0, ambos pelo Campeonato Mineiro.

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