(Carlos Rhienck)
Se queria dar “rodagem” ao time do Atlético, diante do Araxá, ontem, no Independência, o técnico conseguiu. De olho no duelo frente ao Arsenal de Sarandí, da Argentina, pela Copa Libertadores, no dia 26, o Galo entrou ligado e tomou conta do jogo desde o primeiro minuto.
“Muita gente achou que atuaríamos de forma relaxada, mas mantivemos a concentração e mostramos a força do nosso grupo. Estou feliz por estar marcando os gols neste início de temporada. Só que ainda precisamos percorrer um longo caminho”, afirmou o atacante Jô. Ele já deixou sua marca na vitória sobre o São Paulo, na estreia da competição sul-americana.
E a partida teve um sabor especial para um atleta. Alecsandro balançou as redes adversárias pela primeira vez no alvinegro. Contratado no início do ano, o irmão de Richarlyson repetiu a tradicional careta que seu pai, o ex-ponta Lela, fazia nas comemorações.
“Mesmo com pouco tempo para jogar, fiz meu gol, o que é importante. Ele ficará marcado na minha carreira, por ser o primeiro pelo Atlético. E nada melhor do que lembrar meu pai”, disse o atleta.
Meia se redime
Bernard, que também ajudou o Galo a construir os 3 a 0 sobre o Ganso, não escondeu o alívio após o apito final. O camisa 11 não repetiu o bom rendimento dos jogos anteriores e chegou a desperdiçar muitos lances no ataque, irritando parte da Massa.
Porém, aos 24 minutos da etapa complementar, mandou um foguete contra o gol de Marcelo Cruz, fazendo 2 a 0 e se redimindo. “Me cobro muito e sei que, tecnicamente, não estive bem. Mas me entreguei e acabei recompensado. Só tenho a agradecer ao técnico Cuca, pela confiança, e à torcida, que gritou meu nome depois do gol”, afirmou Bernard.