Após o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciar o ex-diretor do Atlético, Carlos Fabel, por apropriação indébita, o clube divulgou uma nota nesta quinta-feira (3) afirmando que mantém “o compromisso em colaborar com as autoridades competentes na apuração dos fatos”.
De acordo com a ação, o MP pede que Carlos Fabel devolva aos cofres do Atlético R$ 4 milhões, sujeito a pena de um a quatro anos de detenção, além de multa. Fabel foi diretor financeiro do Galo entre 2009 e 2019, nas gestões de Alexandre Kalil, que o considerava um braço-direito, de Daniel Nepomuceno e Sérgio Sette Câmara.
Nestes dez anos, Carlos teria recebido aproximadamente R$ 10 milhões do Atlético. Segundo o Atlético, o montante é considerado suspeito e pode ter sido desviado dos cofres do clube.
"O clube segue firme em sua missão de manter uma administração responsável e transparente, em benefício de seus associados e torcedores", segue outro trecho da nota do Atlético.
O processo tramita sob segredo judicial e é conduzido pela 11ª vara Criminal de Belo Horizonte e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Veja a nota na íntegra do Atlético:
“A respeito da denúncia oferecida pelo Ministério Público, o Clube Atlético Mineiro reafirma seu compromisso em colaborar com as autoridades competentes na apuração dos fatos, que se referem exclusivamente às gestões ocorridas entre 2009 e 2018.
O Clube segue firme em sua missão de manter uma administração responsável e transparente, em benefício de seus associados e torcedores.”
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