O Atlético enviou, nessa terça-feira (28), uma carta ao Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP), solicitando reforço de segurança para a comissão técnica do Galo e torcedores que irão à capital fluminense para o embate contra o Flamengo, em 13 de julho.

O documento foi enviado em cópia para o Ministério Público, para a CBF e para o próprio Flamengo. O confronto corresponde ao jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, e acontecerá às 21h30, no Maracanã.

Na carta assinada pelo presidente do Atlético, Sérgio Rodrigues Coelho, o pedido é para que a “segurança e a integridade física seja resguardada”.

A solicitação do Galo foi feita após diversos torcedores rubro-negros usarem as redes sociais para ameaçarem os atleticanos. No documento enviado, o Alvinegro anexou alguns posts que incitavam, de forma clara, a violência.

As provocações se intensificaram após o jogo de ida, em 22 de junho, quando o Galo venceu o Rubro-Negro por 2 a 1, no Mineirão. Em entrevista, o atacante Gabigol provocou o Atlético, dizendo: “quando eles forem para lá vão conhecer o que é pressão e o que é inferno”.

A frase foi entendida por muitos como incitação à violência e o Galo chegou a acionar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pedindo uma punição ao jogador.

O jogo de 13 de julho definirá quem avança para a próxima fase da Copa do Brasil. Atlético e Flamengo disputam a vaga após a CBF sortear os adversários. A ordem do mando de campo também foi definida pelo mesmo método, e o Rubro-Negro decidirá em casa, no Maracanã.

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