Em um campeonato extenso como o Brasileiro é difícil para um time liderar de ponta a ponta e evitar tropeços ao longo das 38ª rodadas. Mas, nos últimos dez jogos, o fato é que o Atlético deu bobeadas que podem custar caro.

Foram quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas, para Corinthians e Náutico. Contra os pernambucanos, o Galo fez sua pior apresentação na competição.

O problema é que o Atlético vacilou justamente diante de alguns adversários que lutam contra o rebaixamento e outros, apesar de grandes, que almejam muito pouco no torneio.

O Cruzeiro, atual oitavo colocado, com o qual o Galo empatou, por 2 a 2, no Independência, no encerramento do turno, é a equipe mais bem posicionada que conseguiu tirar pontos importantes do alvinegro nesta sequência instável.

Tropeços

Diante do Atlético-GO, lanterna com apenas 20 pontos, o Galo ficou no 1 a 1, mesmo com os goianos jogando com um homem a menos desde o início do primeiro tempo.

Contra Bahia (13º) e Ponte Preta (11º), o time de Cuca também não passou de empates, para lá de amargos.

“Para mim, esse confronto contra a Ponte Preta é considerado o maior tropeço do Atlético. Jogando em Belo Horizonte, diante do atual 11º colocado e com o apoio da torcida, o time tinha obrigação de vencer”, explica o matemático Gilcione Nonato Costa.

“Mas eu vejo a queda de rendimento como uma coisa normal. O Atlético vinha mantendo um aproveitamento impressionante, muito difícil de se sustentar até o fim”, completa.

Para Gilcione, o fato de o Galo jogar em casa contra o Grêmio, no próximo domingo, e Fluminense, na 32ª rodada, é uma grande vantagem na briga pelo título. “São concorrentes diretos. Vencer essas equipes é fundamental, porque, além de somar pontos, impede que elas somem também”, justifica.

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