Atlético vira jogo sobre Sport e mantém possibilidade de título

Gazeta Press
14/10/2012 às 18:15.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:13

(Lucas Prates)

  A torcida atleticana que marcou presença neste domingo (14), no estádio Independência, viu o Atlético bastante nervoso em campo e com muitas dificuldades para encaixar as jogadas contra o Sport. Apesar do jogo ruim, o Galo encontrou forças para virar o placar em cima Leão e comemorar a reabilitação no Brasileiro com um 2 a 1, no sufoco.   O primeiro gol do jogo foi anotado pelo armador Hugo, que aproveitou cobrança de escanteio pela esquerda e de cabeça mandou para as redes. Os mineiros só chegaram ao empate no segundo tempo com Leonardo e conseguiram a virada com o mesmo Leonardo já nos acréscimos. Com o resultado, o Atlético chega aos 59 pontos e mantém viva a possibilidade de título, enquanto o Sport vê o rebaixamento cada vez mais próximo.   Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG terá compromisso contra o Santos, na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro. Já o Sport joga na quinta-feira, contra a Ponte Preta, partida marcada para o estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.   O jogo   Aparentando nervosismo pela necessidade de vencer para seguir na briga pelo título, o Atlético iniciou a partida errando muitos passes e procurando acertar o posicionamento de R49 e Escudero que gostam de atuar pela faixa esquerda do campo. A primeira chance de marcar surgiu em favor do Galo logo aos cinco minutos com o avante Jô, que recebeu ótima assistência e finalizou cruzado, mas errou o alvo.   A resposta do Leão não demorou e veio com Rithely, que apareceu com liberdade na cara do goleiro Giovanni, que mostrou agilidade para sair do gol e fazer grande defensa, evitando a abertura do marcador. A partir dos dez minutos, o Galo conseguiu corrigir o posicionamento e passou a agredir os pernambucanos com maior intensidade.   O time mineiro, porém, deu espaços para o contra-ataque do Sport, que aos 15, conseguiu um escanteio pela esquerda, que foi cobrado com precisão na cabeça de Hugo, que com total liberdade mandou para as redes  alvinegras. O gol deu confiança para o Leão, que reequilibrou o jogo, tendo inclusive, um volume de jogo maior que os atleticanos em alguns momentos.   Percebendo a instabilidade da equipe, o técnico Cuca a todo o momento pedia tranquilidade e para que o time alvinegro colocasse a bola no chão para jogar com calma. Quando conseguiu trocas passes com qualidade, o Atlético quase chegou ao empate com Bernard, que chegou um pouco atrasado após cruzamento de Marcos Rocha.   Aos 31, Marcos Rocha tabelou com Jô e finalizou na saída do goleiro Magrão, mas a defesa visitante conseguiu aliviar o perigo. Aos 34, novamente Marcos Rocha, que tinha condições de finalizar, porém, preferiu tentar o passe para Ronaldinho que não conseguiu chegar no lance. Sentindo o crescimento do Galo no jogo, a torcida passou a apoiar o time nas arquibancadas do Independência.   Na volta para a etapa complementar, o Galo se mostrou mais agressivo, mas os erros de passe persistiram, dificultando a vida alvinegra. Aos seis minutos, Bernard foi à linha de fundo e cruzou na medida para Jô, que cabeceou sobre o travessão de Magrão. Logo depois, Neto Berola fez o giro em cima da marcação e mandou a bomba assustando o torcedor do Leão.   Aos 13, o time pernambucano encaixou um excelente contra-ataque, que deixou Gilsinho na cara do goleiro Giovanni, que operou um verdadeiro milagre para evitar a dilatação do placar, e teve o nome gritado em coro pela torcida atleticana. Com a atuação discreta dos laterais do Galo, Cuca sacou Marcos Rocha para entrada de Carlos César, tentando explorar as jogadas de linha de fundo.   Pressionando o Sport, os donos da casa abusaram do direito de desperdiçar chances de gol. Aos 20, Jô perdeu uma chance incrível ao cabecear sobre o travessão, na jogada que é sua especialidade. Na tentativa de segurar o placar favorável, o Leão compactou as linhas de marcação, dificultando ainda mais a vida alvinegra.   Aos 31, a pressão mineira surtiu efeito após cruzamento de Ronaldinho na cabeça de Leonardo, que testou com violência, sem chances para Magrão. Dois minutos depois, Neto Berola teve a chance de virar, mas a pontaria não estava calibrada. Aos 37, Ronaldinho cobrou falta, com efeito, e acertou o travessão. Já nos acréscimos, os atleticanos conseguiram o gol que explodiu o Independência em alegria com o avante Leonardo, que saiu do banco para garantir a virada.

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