No primeiro clássico da final do Mineiro, 15 pessoas com deficiência (PCDs) trabalharão na operação e orientação aos torcedores que forem à Arena MRV. Os prestadores de serviço auxiliarão para que os alvinegros não fiquem parados nos corredores de circulação do estádio dos níveis Inter (Norte, Sul, Leste e Oeste), e no apoio e orientação do público nas áreas de hospitalidade (camarotes e lounges).
“Estou tendo a oportunidade de fazer um trabalho enorme de conscientização e ajuda para o meu Galo. Durante a partida, ficamos nas áreas pedindo para as pessoas não ficarem paradas nos corredores ou que não sejam cadeirantes. Chegamos com educação e respeito solicitando aos torcedores e explicando da melhor maneira”, disse Wagner Tadeu Dias Coelho, membro da torcida EficiGalo ao site do Galo.
Vale ressaltar que nos dois últimos jogos do Atlético em casa, o mesmo serviço foi executado, porém, em caráter de testes. Com um resultado positivo, o clube irá adotar a prática nos demais jogos da temporada.
“Entendemos que trabalhar com pessoas em cadeira de rodas é uma forma de criar empatia com aquele torcedor que ainda não entendeu que ficar debruçado nos vídeos atrapalha a visão dos outros torcedores”, ressaltou o coordenador de Segurança do Atlético, Coronel Olimpio Garcia.
Para o superclássico deste sábado (30), a expectativa é que o estádio quebre o recorde de torcedores alvinegros. Na quinta-feira (28), o Atlético confirmou que mais de 40 mil alvinegros já garantiram presença. Assim, a tendência é que o confronto supere os 42.585 atleticanos que estiveram em fevereiro, no embate com o Cruzeiro, pela terceira rodada do Estadual.
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