O Mundial de Clubes da Fifa não sai da cabeça dos atleticanos. A possibilidade de conquistar o título mais importante da centenária história do clube movimenta os bastidores na Cidade do Galo. Tanto que o técnico Cuca prometeu levantar até a quantidade de “fios de cabelo” dos rivais para chegar ao Marrocos ciente das dificuldades.
Porém, para alcançar o tão sonhado objetivo, Cuca e seus comandados precisam superar um grande obstáculo que atormenta o time na temporada: vencer fora do Independência.
Ao longo de 2013, o Galo jogou 31 partidas longe do Horto e acumulou nove vitórias, seis empates e 16 derrotas, aproveitamento de apenas 35,4%.
No Brasileirão, em 16 jogos fora, o Atlético só venceu o Corinthians, em julho, quando estava na reta final da Libertadores, e o Grêmio, em setembro. Nos outros 14 jogos como visitante, foram nove derrotas e cinco empates, rendimento de 22,9%.
Drama
O baixo desempenho longe do Independência ganhou conotações dramáticas no histórico título da Libertadores. E foi na competição continental que o alvinegro teve seu melhor rendimento como visitante. Foram três vitórias, um empate e três derrotas. O enredo, no entanto, foi sofrido, sobretudo na reta final.
Nas fases de mata-mata, o Galo ganhou do São Paulo, por 2 a 1, nas oitavas de final, e empatou com o Tijuana, em 2 a 2, pelas quartas. A classificação veio graças à defesa de Victor do pênalti cobrado por Riasco aos 47 minutos da segunda etapa.
Nas semifinais e final, o time perdeu para o Newell’s Old Boys e Olimpia, por 2 a 0, e o título foi conquistado graças à força como mandante.