Battaglia está adaptado ao Galo e se diz triste com esquema de apostas esportivas no Brasil (Pedro Souza / Atlético)
Com Otávio e Allan lesionados, o meio-campista Battaglia vai ganhando minutagem entre os titulares do Atlético e deve ser novamente o escolhido por Coudet para iniciar o confronto contra o Corinthians, quarta-feira (17), às 21h30, no Mineirão, em jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Para o argentino, a oportunidade entre os onze mostra que, mesmo com ausências consideráveis, o “grupo está muito bem e quem entra para jogar, está respondendo bem dentro do campo”. Além disso, outro fator importante é que o Galo vem em uma crescente, associada aos bons resultados.
“A equipe está em crescimento, estamos trabalhando bem, acho que estamos encontrando o jeito de jogar e agora é fazer um bom jogo na quarta para depois ir lá (em São Paulo) e poder passar de fase”, disse o jogador.
Sobre o Timão, Battaglia sabe que o adversário vem pressionado, mas nem por isso, vai ser um duelo fácil para o Alvinegro no Mineirão. “Sabemos que é uma equipe grande também, com muita história e vai jogar firme. Nós temos nossas armas, nosso funcionamento e temos que continuar assim. Temos clara a ideia do Míster (Coudet), e agora é chegar quarta-feira ao lado do nosso torcedor, que é importante para nós, e fazer um grande jogo ", ressaltou.
Com pouco mais de um mês no futebol brasileiro, o meio-campista se diz “ surpreso pela quantidade de jogos que tem no futebol brasileiro”, mas está gostando, não só do estilo, mas de Belo Horizonte e da Cidade do Galo.
A única parte que não agrada é justamente o escândalo envolvendo atletas com a máfia das apostas esportivas, revelado pela operação Penalidade Máxima. Vindo do futebol espanhol, o jogador revelou já ter visto algo semelhante na Europa, “não tanto como aqui”.
“É uma pena, é triste, porque penso que a gente joga para ganhar e somos todos boas pessoas e tem gente fora do futebol que quer ganhar dinheiro com isso. Infelizmente tem pego alguns colegas, mas eu penso que não é bom para ninguém” afirmou Bataglia.
Leia mais