A Polícia Militar armou forte esquema de segurança para evitar qualquer confusão entre as torcidas de http://www.hojeemdia.com.br/esportes/altetico/atletico-goleia-o-america-em-noite-de-golacos-de-rever-1.102452, na rua Pitangui, na entrada e saída do Independência. Foram deslocados para essa área mais de cem policiais.

O tenente Wellington Nunes, que comandava um dos batalhões, informou que o clima foi tranquilo. “É mais um trabalho preventivo, e isso acaba intimidando qualquer tipo de problema entre as pessoas”, avalia.

Pela primeira vez, a torcida do Galo, time mandante, pôde ficar no setor inferior da Pitangui, tradicionalmente utilizada pelos americanos. Nas finais do Campeonato Mineiro do ano passado entre as equipes, o local foi liberado apenas para os torcedores do Coelho, enquanto a área da rua Ismênia Túnis ficou com os atleticanos.

Provocações

Por conta do grande efetivo policial e também pela torcida americana em menor número, não foram registrados incidentes no entorno do estádio. Mas não faltaram provocações entre os rivais tradicionais.

Um pequeno grupo de torcedores do América, muito animados, não hesitou em “comprar briga” com os adversários: “Aha, uhu, o Independência é nosso. O Kalil é zelador”. Bastou isso para inflamar os atleticanos, que deram o troco, mas tudo no grito.

Apesar do ambiente calmo, o torcedor americano André Crepaldi preferia que não houvesse a divisão. “Existe sempre um risco de ter problema. Eu fico apreensivo”, diz.

O atleticano Vladimir Alves Amorim, com o filho de seis anos, aprovou a iniciativa. “Com o América, não há problema, é uma torcida amiga”, disse.

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