Contratado para substituir Felipão, Gabriel Milito conquistou o primeiro título como treinador, na primeira vez que disputou uma decisão, ao vencer o Cruzeiro, neste domingo (7), no Mineirão. Em apenas três jogos sob o comando do Atlético, o argentino foi crucial na conquista alvinegra ao mudar o time no segundo tempo, após a Raposa abrir o placar.
Com a derrota parcial, o comandante mandou o time para frente, já que precisava de dois gols para ficar com o caneco. A estratégia deu certo e o Galo chegou ao empate e à virada na reta final do duelo.
“Tínhamos que assumir esse risco, sabendo que em qualquer contra-ataque poderíamos tomar o segundo gol. Mas para conquistar a taça tínhamos que fazer as alterações. Quando viramos, voltamos com o esquema que era planejado”, explicou o treinador.
O treinador ressaltou ainda a força emocional do Atlético para conseguir chegar ao objetivo final. Além disso, o comandante valorizou a qualidade técnica dos jogadores alvinegros, que compensou a falta de tempo que teve para preparar a equipe para a decisão.
“Tínhamos que ter controle emocional e jogar com muito coração. Não tínhamos que ter outra pressão, só jogar. E os jogadores demonstraram ser grandes jogadores”, disse o treinador.
O Atlético é o quinto time que o técnico de 43 anos dirige (Estudiantes, Independiente, O'Higgins e Argentino Juniors). Até aqui, o trabalho mais longo foi no Argentino Juniors. Foram 135 jogos, com 58 vitórias, 33 empates e 44 derrotas.
Com o fim do estadual, o treinador tem agora mais três oportunidades para aumentar a galeria de troféus nesta temporada. O Atlético tem pela frente a Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
“Que a Massa desfrute deste título. Desfrutaremos hoje, mas rapidamente temos que descansar e preparar a equipe para ser competitiva contra o Rosario Central, pela Libertadores”, falou o treinador.
Leia mais