(Bruno Cantini/Divulgação)
Às vésperas do jogo mais importante do ano até agora, contra o Independiente Santa Fe, na Colômbia, pela Copa Libertadores, o técnico Levir Culpi convive com o drama dos desfalques e da falta de entrosamento para esboçar a cobrada reação do Atlético em 2015. Os dois fatores explicam, segundo ele, o mau desempenho em relação aos últimos anos. Em nove jogos oficiais, o Galo conquistou 13 dos 27 pontos disputados. Desde 2002, o alvinegro não registrava aproveitamento abaixo de 50% nesta altura da temporada. Além disso, nos últimos seis anos, por exemplo, a equipe alvinegra havia demorado mais de 20 partidas até sofrer quatro derrotas. Em 2015, a marca já foi alcançada, no 1 a 0 para a Caldense, pelo Estadual. “O problema é de entrosamento. Os jogadores que substituem os lesionados não têm as mesmas características. Precisamos de encaixe. Já tínhamos uma maneira de jogar, e entravam poucos jogadores”, admite o técnico alvinegro. Para tentar amenizar o drama, Levir sinaliza que poderá escalar o lateral-direito Marcos Rocha e o atacante argentino Lucas Pratto, já recuperados de lesões, contra a URT, neste domingo (15), no Independência, na sequência do Estadual. Sem jogar desde a vitória por 2 a 1 sobre o Democrata-GV em 14 de fevereiro, eles precisam pelo menos participar da partida para ganhar ritmo, de olho na decisão na Colômbia. A volta dos dois titulares se torna ainda mais significativa para o Galo pelo momento crítico, especialmente na Libertadores. O Galo ainda não pontuou na competição, com duas derrotas. Enquanto isso, o Santa Fe e o Colo-Colo somam seis pontos cada um. Passado incômodo A temporada 2002 não traz boas lembranças e pode até mesmo ser tomada como lição pelo próprio Levir Culpi. Foi a última vez que um começo de temporada havia sido tão ruim para o Galo, com apenas três vitórias em nove jogos. O técnico naquele ano era o mesmo Culpi, que perdeu o cargo em maio, justamente após uma derrota para a Caldense.