Conselhos do capitão pelo título da Taça Libertadores

Gláucio Castro - Do Hoje em Dia
23/12/2012 às 08:13.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:58

(Bruno Cantini-Atlético)

Cabeça no lugar e foco no futebol. Esta é a receita do zagueiro e capitão Réver para o Atlético se dar bem na Copa Libertadores do ano que vem, competição que o Galo não disputa há 12 anos. Com os confrontos da primeira fase definidos, jogadores e comissão técnica já começam a analisar os rivais.

Experiente, o defensor de 27 anos, que já disputou o torneio pelo Grêmio, acredita que o Galo entra na briga dividido entre a força do futebol argentino, a altitude boliviana e, quem sabe, a tradição são-paulina. “Pelo que eu vi, não tem nenhuma chave fácil. Vamos pegar uma equipe forte do futebol argentino e também enfrentar a altitude da Bolívia. São times acostumados com a Libertadores. Além disso, podemos enfrentar o São Paulo, que já tem tradição e foi campeão”, diz Réver.

No sorteio realizado sexta-feira, o Atlético caiu no Grupo 3, ao lado do Arsenal de Sarandi (ARG), The Strongest (BOL) e o vencedor do duelo entre o tricolor paulista e os bolivianos do Bolívar.

Para o zagueiro, a força do elenco atleticano, que conta com vários nomes que já disputaram a competição, será um importante diferencial. “Os times da América do Sul abusam de faltas e tentam provocar o tempo todo. Temos de ter a cabeça no lugar e preocupar apenas com o nosso futebol”, afirma.

Outro aliado para algumas partidas, segundo o capitão alvinegro, seria o Mineirão. “Fizemos uma excelente temporada no Independência, com o apoio do nosso torcedor. Mas o Mineirão reaberto pode ser ainda melhor, com uma estrutura de primeiro nível e mais torcedores. Pra mim, seria muito bom jogar lá. Mas essa questão deixo para a diretoria resolver”, avalia.

Volta por cima

Depois de começar 2012 sob desconfiança e bastante vaiado, Réver teve uma temporada praticamente perfeita. Ele terminou o Brasileiro como um dos melhores zagueiros, ao lado do companheiro Leonardo Silva.

Os dois zagueiros, juntos com Richarlyson e Renan Ribeiro, foram apontados pela torcida como os principais culpados pela goleada de 6 a 1 para o Cruzeiro no encerramento do Nacional de 2011.
 

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