Foi com muito sofrimento, muita raça e muita tensão que o Atlético se classificou para a grande final da Libertadores 2013. Com uma vitória por 2 a 0 no tempo normal, o time alvinegro sofreu para definir, nos pênaltis, a vaga para a decisão. O momento é de muita alegria para jogadores, funcionários, dirigentes e torcedores, mas dois jogadores têm algo a mais a comemorar. Titulares absolutos na brilhante campanha do Galo, Marcos Rocha e Bernard são crias das categorias de base do clube.
O lateral direito viveu momentos de altos e baixos, foi emprestado a diversos clubes e começou a crescer nos dois anos em que ficou no América. No ano passado voltou ao Galo e tomou conta da camisa 2, chegando à Seleção Brasileira em 2013. Para o lateral, a classificação teve “a cara do Galo”.
“Foi com a cara do Atlético, com muita garra, muita vontade, sofrimento no finalzinho, mas estou muita feliz pela conquista, por chegar à final. Acho que tanto para mim quanto para o Bernard, que somos jogadores formados na base, viver esse momento dentro do clube onde a gente foi criado, não tem nada melhor. É um sonho que a gente está vivendo”, disse bastante emocionado.
Com a classificação garantida, a hora é de comemorar, mas de projetar o confronto contra o bom time do Olímpia, que superou os colombianos do Independiente Santa Fe. “Não tem nada ganho. Tem um jogo difícil agora no Paraguai, então é concentrar, juntar as forças porque temos que ir lá e buscar o resultado para não ter que correr tanto e passar esse sufoco”, disse o camisa 2. “É um time complicado, vi os dois jogos dele, e uma equipe muito rápida, muito forte dentro de casa. Então é pegar o que der deles agora. Se respiramos o Newell's agora, respiramos Olímpia”, completou Bernard.