(Samuel Costa)
Carlos não é um jogador que costuma passar batido nos jogos. Mais pela vontade e pela disposição tática de sempre ajudar a defesa. Mas na partida contra o América, na tarde deste domingo (22), o camisa 11 se destacou em momentos negativos. Primeiro, ele trombou com o goleiro João Ricardo no primeiro tempo. Foi tratado ainda no gramado, mas teve que sair para receber as últimas indicações médicas. Depois, na volta do intervalo, quando o juiz Igor Benevenuto se preparava para apitar o reinício da partida, o massagista Belmiro e o médico Otaviano Oliveira correram em direção a Carlos. Isso porque o atleta estava com um mal estar. Chegou a vomitar em campo. A explicação: crise de ansiedade. Depois de dar um "ok" para o árbitro, Carlos novamente teve que ser atendido. Durante o segundo gol do América, quando Felipe Amorim foi derrubado por Edcarlos na entrada da área e o juiz marcou pênalti, Carlos levou outro choque e teve que sair novamente de campo. Realmente não foram dias tranquilos para o jogador. Ele faltou a um tratamento no tornozelo direito na última semana e foi alvo de uma conversa séria da diretoria para um puxão de orelha. Na partida diante do Coelho, ele novamente acusou o tornozelo. "O Carlos sofreu entorse no tornozelo e vamos tomar outras decisões. Nossa equipe vai analisar a recuperação de jogadores para o jogo diante do Atlas ainda", disse Levir Culpi.