Pedrinho e Jemerson chegaram na mesma situação, mas receberam oportunidades diferentes (Pedro Souza/Atlético)
Anunciado pelo Atlético há dois meses e liberado para atuar há mais de um mês, o zagueiro Jemerson ainda não fez sua reestreia com a camisa atleticana. Questionado porque ainda não utilizou o defensor, mesmo com uma fase ruim do sistema defensivo, o técnico Cuca explicou os motivos.
“A torcida gosta do Jemerson, ele tem uma história, mas o Réver tem uma história até maior que o Jemerson e não está tendo as oportunidades também. O próprio Igor Rabello, que vinha jogando bem, também não está tendo oportunidades. Não se trata de um jogador em específico que vou me preocupar, vou me preocupar com todos. Quem sabe domingo eu possa dar oportunidade a um outro, se assim eu entender. Cada jogo é uma história. Existem jogos que você vai precisar de uma zaga mais rápida, outra mais técnica, a outra mais alta e nós vamos utilizar todos eles à medida que eu imaginar que seja mais viável”, explicou.
Jemerson não atua desde abril, quando ainda estava no Metz, da França. No Atlético, ele foi relacionado apenas para um jogo, na derrota para o Athletico-PR, mas não saiu do banco. Quem chegou em situação parecida ao do zagueiro foi o meia-atacante Pedrinho, que estava também há meses sem jogar. No entanto, ele vem recebendo oportunidades desde que foi liberado para atuar.
“São situações diferentes. O Pedrinho é de uma posição que geralmente quando você está buscando uma vitória vai mexer mais que na zaga. É um meia armador, com chegada na frente, por isso está tendo mais oportunidade que o Jemerson.”, explicou Cuca.
Revelado pelo Atlético-MG em 2013 e campeão, como titular, da Copa do Brasil em 2014, Jemerson retornou ao clube após sete anos. No atual elenco, disputa posição com Junior Alonso, Nathan Silva e Réver. Com a lesão sofrida por Igor Rabello, na última segunda-feira (22), Jemerson poderá ganhar mais oportunidades.
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