(RICARDO BASTOS)
Para conquistar a Copa do Brasil no ano passado, o meia Dátolo fez promessa e deixou a barba crescer. Após a conquista sobre o rival Cruzeiro, ele pôde enfim pegar a lâmina, aliviado. Agora, o argentino retorna ao Atlético em uma partida crucial, novamente com ares de decisão, e com o mesmo “talismã”.
O atleta recuperou a condição de titular após tratar de uma lesão na coxa e será a grande novidade do Galo diante do Santa Fe-COL, às 21h45 desta quinta-feira (9), no Independência. “Será um jogo muito importante para todos nós. Sempre há uma ansiedade nesse tipo de jogo, para jogar bem e ajudar os companheiros”, admite.
Dátolo desfalca o time há 43 dias. A última vez em campo foi justamente na Copa Libertadores, contra o Atlas-MEX. Depois da derrota por 1 a 0 que complicou os planos do Galo, viu pela TV a vitória por 1 a 0 que deu sobrevida ao time na competição, sobre o mesmo Santa Fe, na Colômbia. Agora, poderá ajudar efetivamente na luta por uma das vagas no Grupo 1.
Com a vitória por 3 a 1 sobre os mexicanos, na última terça-feira (7), em Guadalajara, o Colo-Colo-CHI disparou na liderança. Assim, aumenta a necessidade de vitória atleticana sobre os colombianos – um triunfo por mais de dois gols de diferença nesta quinta-feira (9) colocaria o Galo na segunda colocação da chave.
Fortalecido
Durante o período em que esteve entregue ao departamento médico, Dátolo teve tempo de fortalecer não só o corpo, mas também o aspecto psicológico. A recuperação aconteceu na companhia do meia Guilherme, que estará no banco de reservas e também à disposição para voltar a campo após cinco meses e meio.
“Estávamos conversando neste tempo em que estivemos machucados sobre o quão difícil é ficar de fora. Estamos acostumados a jogar, e é complicado ficar longe. Mas fiquei mais forte ainda. Tomara que dê tudo certo e possamos vencer o jogo”.
Enquanto ficou no estaleiro, Dátolo foi substituído por outro estrangeiro. O colombiano Cárdenas, no entanto, não caiu muito nas graças da torcida, acumulando performances apenas razoáveis.
Com a camisa 10 que foi de Ronaldinho, o argentino representa maior estabilidade na função e já vinha ocupando o posto de principal garçom do Atlético.
“Tenho a chance de voltar a jogar em uma partida que vale muito para nós. Então, precisamos entrar em campo como se fosse uma final”, conclui.