Defendido por técnico após atuações ruins, Guilherme fará terceiro jogo seguido

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
16/08/2015 às 08:37.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:22
 (Bruno Cantini)

(Bruno Cantini)

“Pai” de Guilherme, como já se declarou ao comentar a relação com o jogador, o técnico do Atlético, Levir Culpi, não mudou de opinião após as frustrantes atuações do camisa 17 contra Goiás e Grêmio.
 
O treinador avalia o armador como um dos jogadores mais técnicos do futebol brasileiro e acredita que, com um pouco mais de ritmo de jogo, ele poderá voltar a ser decisivo com a camisa alvinegra.
 
Por isso, o meia-atacante fará o terceiro jogo seguido como titular, hoje, contra a Chapecoense, pela 19ª rodada do Brasileirão. Na Arena Condá, ele terá a missão de, efetivamente, comandar o setor ofensivo do Galo.
 
Antes de voltar a ser escalado nas vagas de Lucas Pratto e Giovanni Augusto, por lesão e desgaste físico, respectivamente, Guilherme havia ido aos microfones da Cidade do Galo para afirmar que merecia o colete de titular. Mas decepcionou com a bola nos pés.
 
Novamente sem o principal armador do time, vetado por fadiga muscular, o treinador espera que a má fase do substituto natural e postulante a estrela alvinegra tenha se resumido a apenas 180 minutos.
 
“O Guilherme é um jogador acima da média, mas não jogou bem (na derrota por 2 a 0 para o Grêmio). Só um cego não vê. É um dos melhores do Brasil, mas precisa de sequência de jogo. Fisicamente, ele é o melhor do elenco. Talvez tenha sido o que mais correu”, argumentou Levir.
 
‘Suplente de luxo’
 
Contratado em 2011 como grande reforço, Guilherme vem sofrendo da sina de não conseguir se firmar entre os grandes destaques do Galo, seja por motivo de lesão ou opção técnica.
 
Entre 2012 e 2014, acabou virando um eterno reserva de Ronaldinho Gaúcho enquanto o craque encantava a Massa. Mas desempenhou papel fundamental, mesmo que em doses homeopáticas: na semifinal da Libertadores de 2013, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2014 e, mais recentemente, na semifinal do Mineiro de 2015.
 
Falta, agora, uma primeira grande atuação desde o retorno da lesão muscular sofrida em abril, a 16ª na passagem pelo Atlético.
 
Atualmente, Guilherme ele está na sombra de Giovanni Augusto, titular no setor de criação e dono de dois gols e cinco assistências no Brasileirão.
 
Guilherme, por sua vez, balançou a rede uma vez e deu três passes certeiros em seis jogos pelo Mineiro e pela Libertadores. Porém, no Brasileiro, ainda não contribuiu para gols e tem números tímidos nos oito jogos disputados: seis finalizações erradas em sete chutes desferidos.

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