(CARLOS ROBERTO)
A defesa inacreditável aos 47 minutos da etapa final naquele dia 30 de maio foi um verdadeiro divisor de águas para Victor e Riascos. Enquanto o goleiro alvinegro coroou om troféus e convocações a ascensão após ter deixado o Grêmio questionado, em 2012, o colombiano acumulou frustrações ao longo da trajetória profissional. O erro diante do Galo culminou com a despedida do Tijuana, apenas sete dias depois. Ainda com o mérito da boa participação na Libertadores, com cinco gols marcados (dois no próprio Atlético); No entanto, enquanto o milagreiro atleticano ainda colhia os louros do feito, o colombiano não durou nem cinco meses no novo clube. Em baixa, foi negociado para o Monarcas Morelia e fez mais duas campanhas ruins no campeonato nacional. Foram 11 meses de futebol sem brilho até desembarcar em Belo Horizonte para reforçar o Cruzeiro. Sem oportunidades, acabou emprestado ao Vasco, nesta semana. Nos dois anos desde a defesa de Victor, o atacante participou de 63 partidas oficiais e balançou as redes apenas oito vezes. Para comemorar a data especial, torcedores do Atlético se mobilizam por meio das redes sociais em torno do “Dia de São Victor”. Segundo os organizadores, o evento é aberto e tem caráter social, com uma campanha de incentivo à doação de agasalhos para entidades beneficentes. A festa terá até uma “procissão” em volta do estádio Independência, com direito à “rua de fogo” realizada pela torcida atleticana nos dias de jogos para recepcionar o ônibus da delegação alvinegra no Horto. Após a passeata, será exibido em um telão o curta-metragem “Quando se sonha tão grande, a realidade aprende”, do diretor Lobo Mauro, filme vencedor do festival Cinefoot 2014. A concentração está marcada para as 16h deste sábado, em frente ao portão do 10 do Independência, na Rua Ismênia Tunes.