Depois de trabalhar com Levir no Galo, Condé tenta superar o rival na decisão

Frederico Ribeiro e Henrique André - Hoje em Dia
25/04/2015 às 09:04.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:46

(Carlos Henrique e Lucas Prates/Hoje em Dia)

A partir deste domingo (26), às 16h, o aprendiz tentará superar o mestre. Na primeira partida da grande decisão do Campeonato Mineiro, no estádio Mineirão, o jovem treinador Léo Condé vai em busca de um título inédito na carreira. E, para isso, precisará superar o experiente Levir Culpi, de quem já declarou ser um fã incondicional.   “Acompanhei o trabalho dele em 2006 e 2007, quando trabalhamos juntos no Atlético”, conta o treinador da Caldense, que levou a melhor no duelo válido pela primeira fase da competição por 1 a 0, em Poços de Caldas, e ainda terminou a primeira fase na liderança da tabela.   Na época em que trabalharam simultaneamente, então na Vila Olímpica, Condé comandava o time juvenil do Galo, e Levir, a equipe principal. “Ainda tenho que percorrer muito para chegar onde ele chegou”, afirma com humildade o “aprendiz”.   Condé treinou os juvenis do Atlético durante cerca de três anos (até 2008) e, posteriormente, os juniores do alvinegro. No período, conquistou ao todo seis títulos de base, cinco deles internacionais.   Atualmente, aos 37 anos de idade, o técnico da Veterana ainda acompanha os passos do atual campeão da Copa do Brasil.    “Estou lendo o livro do Levir (“Um burro com sorte?”), para ver se a gente ganha algum conhecimento”, revela Léo Condé, referindo-se à publicação lançada no ano passado pelo adversário, na qual o comandante alvinegro resume os quase 50 anos de carreira como atleta e técnico.   Elogios   A admiração, no entanto, não parte apenas do jovem treinador da Caldense. Aos 62 anos de idade e com muito mais experiência à beira do gramado, Levir Culpi também rasga elogios ao adversário.   “Eu valorizo muito o trabalho dele, porque passei por situações parecidas”, lembra o treinador do Atlético. “A gente percebe que o time da Caldense tem uma estrutura muito boa, e que ele (Condé) é muito bom treinador”, avalia.   Levir Culpi defende, inclusive, que os treinadores mais jovens devem ser valorizados nos grandes clubes. De acordo com o comandante atleticano, técnicos da nova geração acabam sendo mais cobrados por diretorias e torcedores e, ao invés de terem as sequências de jogos analisadas, são julgados pelos títulos que ainda não conquistaram.

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