Guilherme teve a mesma lesão do final de 2014 constatada em exame feito nesta terça-feira (20). O prazo para a recuperação é tão desconhecido quanto a definição se ele ficará no Galo após o dia 25 de março. Desde outubro que o presente de aniversário dos 103 anos do clube mineiro não entra em campo. Desde outubro, também, ele já pode assinar pré-contrato com qualquer outra equipe. 

 

Um dos empecilhos para que o Atlético defina a situação de renovação é apenas uma divergência de salário. Seriam cerca de 380 mil reais mensais que o atacante pede para ficar. Segundo Eduardo Maluf, diretor de futebol do Galo, não há pressa para definição. Além disso, o cartola fez cair por terra a teoria de que o histórico de lesão seria um agravante para o jogo duro do alvinegro.

 

"Não há novidade. Estamos em processo de negociação. A lesão não nos preocupa. Inclusive oferecemos uma nova proposta de renovação contratual depois que essa lesão foi constatada pelo departamento médico", afirmou o dirigente, ao Hoje em Dia.

 

Maluf se reuniu recentemente com Ivan Suárez, empresário de Guilherme. No encontro, foi proposta e contraproposta para lá e para cá. Ivan já voltou para Salvador e deu a palavra ao Galo que a prioridade é de renovação.

 

O próprio Guilherme disse aos seus agentes que a vontade é de ficar. Então, a possibilidade de assinar com outro clube só existe depois que o Atlético desistir.