Rodrigo Caetano e Victor Bagy ficarão suspensos apenas durante períodos do Brasileirão (Pedro Souza/Atlético)
O pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou o recurso do Atlético que pedia redução das penas de suspensão aplicadas a Rodrigo Caetano e Victor Bagy. Os dirigentes seguem longe do clube por 60 e 20 dias, respectivamente, mas a pena será fracionada entre 2022 e 2023 e será válida apenas para o Brasileirão.
O relator do processo, Maurício Neves Fonseca, votou pela diminuição da pena de Caetano de 60 para 40 dias, e de Victor de 20 para 15 dias. No entanto, todos os outros auditores da sessão votaram a favor da manutenção da punição dos dirigentes. A votação também definiu que a pena será cumprida de forma fracionada, ou seja, contando os dias até o fim do Brasileirão 2022, depois interrompida até a volta do Brasileirão de 2023, quando a pena será finalizada.
Caetano e Victor estão proibidos de exercer suas atividades no Atlético enquanto a punição se mantiver. Os dirigentes não podem, por exemplo, viajar ou estar no vestiário junto dos jogadores, como costumam fazer. Com a punição fracionada, eles poderão voltar a seus exercícios pós-Brasileirão, ou seja, a decisão não afetará a janela de negociações do Atlético.
Rodrigo Caetano cumprirá 24 dias em 2022 e 36 dias em 2023. Já Victor pode voltar a atuar na última rodada de 2022.
Relembre
Rodrigo e Victor foram julgados pelas críticas feitas ao árbitro na partida contra o Goiás, no primeiro turno, por conta de uma entrada de Danilo Barcelos que não gerou expulsão do atleta.
Os dois dirigentes invadiram o corredor de acesso da arbitragem e criticaram verbalmente o árbitro Bruno Arleu de Araújo, citando “vergonha” e “omissão”, com direito a parabéns irônico para a CBF, segundo o árbitro relatou na súmula.
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